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China quer ter o novo diretor-gerente do FMI

O objetivo, segundo o governo chinês, é refletir melhor a evolução da economia mundial

O nome mais cotado é Zhu Min, ex-vice-presidente do Banco Popular da China e conselheiro especial do diretor-gerente do FMI (Natalie Behring/Web Forum)
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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 10h19.

Pequim - Várias vozes defenderam nesta sexta-feira na China que o sucessor de Dominique Strauss-Kahn no Fundo Monetário Internacional (FMI) seja chinês, com o objetivo de refletir melhor a evolução da economia mundial.

"Chegou o momento de dar fim ao domínio ocidental do FMI", afirma o comentarista Shan Renping em um artigo pelo jornal oficial Global Times.

"A China tem um grande número de pessoas competentes, capazes de desempenhar a função até agora ocupada por Strauss-Kahn", afirmou.

Ele citou como possível diretor Zhu Min, ex-vice-presidente do Banco Popular da China, que se tornou conselheiro especial do diretor-gerente do FMI.

A corrida pela sucessão começou na quinta-feira, após a renúncia de Strauss-Kahn, indiciado formalmente por tentativa de estupro e agressão sexual contra uma funcionário de um hotel de Nova York.

O Diário do Povo, órgão de comunicação do Partido Comunista, também defendeu um chinês como chefe do FMI.

Pequim anunciou oficialmente que os países emergentes devem estar melhor representados no comando do Fundo, mas não apresentou a candidatura de um chinês ao posto de diretor-gerente.

Após a reforma do FMI, a China se tornará o terceiro país com maior peso na instituição, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.

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"Chegou o momento de dar fim ao domínio ocidental do FMI", afirma o comentarista Shan Renping em um artigo pelo jornal oficial Global Times.

"A China tem um grande número de pessoas competentes, capazes de desempenhar a função até agora ocupada por Strauss-Kahn", afirmou.

Ele citou como possível diretor Zhu Min, ex-vice-presidente do Banco Popular da China, que se tornou conselheiro especial do diretor-gerente do FMI.

A corrida pela sucessão começou na quinta-feira, após a renúncia de Strauss-Kahn, indiciado formalmente por tentativa de estupro e agressão sexual contra uma funcionário de um hotel de Nova York.

O Diário do Povo, órgão de comunicação do Partido Comunista, também defendeu um chinês como chefe do FMI.

Pequim anunciou oficialmente que os países emergentes devem estar melhor representados no comando do Fundo, mas não apresentou a candidatura de um chinês ao posto de diretor-gerente.

Após a reforma do FMI, a China se tornará o terceiro país com maior peso na instituição, atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão.

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