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China nega disputa com os EUA por influência na América Latina

Porta-voz do governo chinês afirma que a cooperação com a região é baseada no benefício mútuo

A G20 Summit banner is displayed at the City Hall in Rio de Janeiro, Brazil, on November 12, 2024. rThe G20 Leaders' Summit will take place in Rio de Janeiro between November 18 and 19, 2024. (Photo by Mauro PIMENTEL / AFP)
China2Brazil
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Agência

Publicado em 18 de fevereiro de 2025 às 14h52.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou nesta terça-feira, 18, que a cooperação entre China e América Latina é baseada em consultas, construção e compartilhamento conjuntos, rebatendo alegações da mídia estrangeira sobre um aumento da “competição” entre Pequim e Washington na região.

China responde a acusações dos EUA

A declaração foi feita durante a coletiva de imprensa diária do ministério, em resposta a uma pergunta sobre um artigo publicado por funcionários da Corporação Financeira de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos. No texto, os autores defendem que o governo americano adote medidas para conter a expansão da influência econômica chinesa na América Latina e proponha uma alternativa alinhada com os valores dos EUA para substituir os investimentos chineses.

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Guo Jiakun destacou que a China não busca competição geopolítica nem a criação de esferas de influência na América Latina. Segundo ele, as relações sino-latino-americanas são pautadas pelo benefício mútuo, com respeito à soberania dos países da região.

China reforça respeito à autonomia latino-americana

“A América Latina não deve ser vista como um campo de disputa por influência. Interferir na cooperação normal dos países latino-americanos com terceiros demonstra falta de respeito por essas nações ”, afirmou o porta-voz. Ele ressaltou ainda que os países latino-americanos têm o direito de escolher, de forma independente, seus caminhos de desenvolvimento e parceiros de cooperação e que todas as nações devem respeitar essa autonomia.

A parceria entre China e América Latina tem sido amplamente apoiada pela população da região, segundo Guo Jiakun, por atender às necessidades locais e contribuir para o desenvolvimento sustentável dos países latino-americanos.

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