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China mostra oposição à reunião de Obama com Dalai Lama

"Dalai Lama não é só uma figura religiosa, é uma exilado político que durante muito tempo esteve envolvido em atividades separatistas", explicou o governo

Dalai Lama: "Dalai Lama não é só uma figura religiosa, é uma exilado político que durante muito tempo esteve envolvido em atividades separatistas", explicou o governo (Lobsang Wangyal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2016 às 08h17.

Pequim - O governo chinês mostrou sua "firme oposição" à reunião desta quarta-feira na Casa Branca entre o presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , e Dalai Lama, em um encontro catalogado como visita privada.

"Dalai Lama não é só uma figura religiosa, é uma exilado político que durante muito tempo esteve envolvido em atividades separatistas sob a cobertura da religião", afirmou hoje em entrevista coletiva um porta-voz das Relações Exteriores, Lu Kang.

Kang acrescentou que se a reunião entre Obama e Dalai Lama ocorrer, "enviará um sinal equivocado às forças separatistas que buscam a independência do Tibete e danificaria a confiança e cooperação" entre Pequim e Washington.

Esta resposta seguiu ao anúncio de que Obama receberá em uma visita privada o líder espiritual budista, um encontro que acontecerá na sala de mapas da residência presidencial americana.

Kang indicou que o Ministério chinês das Relações Exteriores informou a Washington sobre sua "firme oposição" ao encontro, já que os assuntos do Tibete são "questões domésticas da China" e nenhum país tem direito a interferir nele.

"China acredita que os Estados Unidos manterão seu compromisso de que Tibete é parte da China e que não apoiará a independência de Tibete", concluiu.

Pequim mantém que o Tibete é parte inseparável da China e que Dalai Lama é um líder dos independentistas tibetanos.

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"Dalai Lama não é só uma figura religiosa, é uma exilado político que durante muito tempo esteve envolvido em atividades separatistas sob a cobertura da religião", afirmou hoje em entrevista coletiva um porta-voz das Relações Exteriores, Lu Kang.

Kang acrescentou que se a reunião entre Obama e Dalai Lama ocorrer, "enviará um sinal equivocado às forças separatistas que buscam a independência do Tibete e danificaria a confiança e cooperação" entre Pequim e Washington.

Esta resposta seguiu ao anúncio de que Obama receberá em uma visita privada o líder espiritual budista, um encontro que acontecerá na sala de mapas da residência presidencial americana.

Kang indicou que o Ministério chinês das Relações Exteriores informou a Washington sobre sua "firme oposição" ao encontro, já que os assuntos do Tibete são "questões domésticas da China" e nenhum país tem direito a interferir nele.

"China acredita que os Estados Unidos manterão seu compromisso de que Tibete é parte da China e que não apoiará a independência de Tibete", concluiu.

Pequim mantém que o Tibete é parte inseparável da China e que Dalai Lama é um líder dos independentistas tibetanos.

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