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China fecha site de principal revista reformista

País bloqueou acesso ao site devido à publicação de um artigo pedindo por reformas políticas e por um governo constitucional

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 08h11.

Pequim - A China bloqueou nesta sexta-feira o site da principal revista pró-reforma do país, aparentemente devido à publicação de um artigo pedindo por reformas políticas e por um governo constitucional, assuntos delicados para o Partido Comunista, que não tolera dissidência.

A "Yanhuang Chunqiu" (China Através das Eras) é uma influente revista de Pequim que publica artigos de autoridades reformistas.

Em uma mensagem postada em sua página oficial do microblog Sina Weibo, a revista disse que havia sido informada na quinta-feira que o registro do site havia sido cancelado e que não foram apresentados motivos.

"A revista está tentando descobrir os detalhes", disse.

O editor-chefe da publicação, Wu Si, não respondeu às ligações para comentar.

Ao se tentar acessar o site (www.yhcqw.com), é exibida uma imagem de um desenho de um policial segurando um distintivo e uma mensagem dizendo que o site foi fechado.

Entretanto, o artigo que parece ter ofendido os censores, escrito na forma de uma mensagem de Ano Novo, ainda está no ar no microblog da revista.

"Em mais de 30 anos de reforma, os abusos causados pelas reformas políticas atrasando reformas econômicas tornaram-se cada vez mais visíveis, e os fatores para instabilidade social acumularam-se gradualmente. Promover reformas do sistema político é uma tarefa urgente", diz o artigo.

No mês passado, um proeminente grupo de acadêmicos chineses alertou em uma ousada carta aberta que o país arrisca entrar em uma "violenta revolução", caso o governo não responda à pressão pública e permita reformas políticas há muito paralisadas.

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A "Yanhuang Chunqiu" (China Através das Eras) é uma influente revista de Pequim que publica artigos de autoridades reformistas.

Em uma mensagem postada em sua página oficial do microblog Sina Weibo, a revista disse que havia sido informada na quinta-feira que o registro do site havia sido cancelado e que não foram apresentados motivos.

"A revista está tentando descobrir os detalhes", disse.

O editor-chefe da publicação, Wu Si, não respondeu às ligações para comentar.

Ao se tentar acessar o site (www.yhcqw.com), é exibida uma imagem de um desenho de um policial segurando um distintivo e uma mensagem dizendo que o site foi fechado.

Entretanto, o artigo que parece ter ofendido os censores, escrito na forma de uma mensagem de Ano Novo, ainda está no ar no microblog da revista.

"Em mais de 30 anos de reforma, os abusos causados pelas reformas políticas atrasando reformas econômicas tornaram-se cada vez mais visíveis, e os fatores para instabilidade social acumularam-se gradualmente. Promover reformas do sistema político é uma tarefa urgente", diz o artigo.

No mês passado, um proeminente grupo de acadêmicos chineses alertou em uma ousada carta aberta que o país arrisca entrar em uma "violenta revolução", caso o governo não responda à pressão pública e permita reformas políticas há muito paralisadas.

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