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China e Rússia se comprometem a estreitar cooperação militar

Sob o mandato de Xi Jinping e Vladimir Putin, as relações entre China e Rússia passam pelo "melhor momento da História"

Vladimir Putin e Xi Jinping: Moscou seguirá impulsionando os intercâmbios com as forças armadas chinesas (Eric Feferberg/AFP)

Vladimir Putin e Xi Jinping: Moscou seguirá impulsionando os intercâmbios com as forças armadas chinesas (Eric Feferberg/AFP)

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EFE

Publicado em 23 de novembro de 2016 às 11h43.

Pequim - Os governos de China e Rússia reafirmaram nesta quarta-feira seu compromisso de estreitar a cooperação militar bilateral durante a visita do ministro da Defesa russo, Serguei Shoigu, a Pequim.

Shoigu manteve um encontro hoje com Yu Zhengsheng, o "número 4" na hierarquia do Partido Comunista da China (PCCh) e presidente do Poder Consultivo (equivalente à Câmara Alta do Legislativo), e ambos deram a entender que as relações sino-russas passam por um de seus melhores momentos.

A China dá "grande importância" à cooperação militar com a Rússia e "está preparada para garantir a confiança estratégica mútua", destacou Yu nas conversas com o ministro russo, que foram repercutidas pela agência oficial chinesa "Xinhua".

Shoigu, por sua vez, ressaltou que a "aliança" entre Moscou e Pequim é "uma prioridade" para seu governo e assegurou que a proximidade entre os líderes de Rússia e China "garantiu uma cooperação de alto nível entre ambas as nações e entre suas forças armadas".

Segundo o estipulado pelos presidentes chinês, Xi Jinping, e russo, Vladimir Putin, Moscou seguirá impulsionando os intercâmbios com as forças armadas chinesas, acrescentou Shoigu.

Sob o mandato de Xi e Putin, as relações entre China e Rússia passam pelo "melhor momento da História", afirmaram os dirigentes chineses, e sua estreita relação não se evidência somente em seus intercâmbios, mas também nas posições alinhadas que ambos mantêm nos principais conflitos da atualidade, como na Síria.

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