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China e Rússia querem resolução pacífica para crise norte-coreana

O chanceler chinês destacou, ainda, que o "profundo círculo vicioso atual deve ser quebrado"

Coreia do Norte: Lavrov declarou que a posição da Rússia no tema é "idêntica" à postura chinesa (Issei Kato/Reuters)
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AFP

Publicado em 19 de setembro de 2017 às 09h46.

Os ministros das Relações Exteriores da China e da Rússia pediram uma "resolução pacífica" sobre o "círculo vicioso" norte-coreano , anunciou Pequim nesta terça-feira, após uma reunião entre os dois chanceleres em Nova York paralelamente à Assembleia Geral da ONU.

O chanceler chinês, Wang Yi, e seu colega russo, Serguei Lavrov, pediram a todas as partes uma "resolução pacífica" para a tensão que cerca os programas nuclear e balístico do regime de Pyongyang, afirma um comunicado divulgado pelo ministério.

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"A questão nuclear na península coreana deve ser resolvida de maneira pacífica", afirmou Wang, citado no comunicado. "O profundo círculo vicioso atual deve ser quebrado", insistiu.

Lavrov declarou que a posição da Rússia no tema é "idêntica" à postura chinesa, segundo o comunicado.

Moscou se uniu ao apelo de Pequim por uma solução conveniente para as duas partes, com a suspensão dos programas nuclear e balístico por parte da Coreia do Norte, assim como o fim das manobras militares dos Estados Unidos na região.

O pedido foi feito depois da Casa Branca ter informado na segunda-feira que o presidente Donald Trump e seu colega chinês, Xi Jinping, se comprometeram em uma conversa por telefone a "maximizar a pressão sobre a Coreia do Norte, com a aplicação vigorosa das resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Trump está em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, que este ano não terá a presença de Xi Jinping.

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