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China deve se preparar para "guerra no mar", diz ministro

O ministro da Defesa chinês, Chang Wanquan, pediu que seja reconhecida a "seriedade da situação da segurança nacional", especialmente "a ameaça desde o mar"

Mar da China: as palavras de Chang ocorrem no meio de um aumento das tensões na zona (Japan Coast Guard/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 11h43.

Pequim - O ministro da Defesa chinês , Chang Wanquan, advertiu nesta terça-feira sobre as "ameaças à segurança desde o exterior" e pediu que o país esteja preparado para "uma guerra no mar" para salvaguardar a soberania, em pleno aumento de tensões por territórios do mar da China Meridional.

Chang fez estas declarações, em um tom muito mais severo que o usado por outros membros do governo chinês nas passadas semanas, durante uma inspeção das forças de defesa nacionais no litoral da província oriental de Zhejiang, segundo publica a agência oficial "Xinhua".

O ministro chinês pediu que seja reconhecida a "seriedade da situação da segurança nacional", especialmente "a ameaça desde o mar".

Por isso pediu ao Exército, à Polícia e à população do país que "estajam preparados para se mobilizar e defender a soberania nacional e a integridade territorial", ao mesmo tempo que pediu que seja promovida a educação em defesa nacional na sociedade.

As palavras de Chang ocorrem no meio de um aumento das tensões na zona, depois que no mês passado o Tribunal de Arbitragem de Haia decidiu a favor das Filipinas em sua disputa com a China por territórios do mar da China Meridional.

A China tachou a decisão de "nula" e o processo de "ilegal", e pediu às Filipinas, aliada dos Estados Unidos, que se sente para negociar bilateralmente, proposta que Manila ten que aceitar.

Além das Filipinas, a China mantém disputas com outros países vizinhos, como Malásia, Vietnã, Brunei, Japão e Taiwan, pela soberania de ilhas do mar da China (Meridional e Oriental), com Pequim reivindicando a prática total das águas.

O cenário do assunto é a queda de braço que China e EUA, aliado de países como Filipinas e Japão, mantêm pelo controle da zona, que ambos acusam o outro de militarizar e perante o plano de Washington de enviar 60% de sua frota ao Pacífico para 2020.

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Chang fez estas declarações, em um tom muito mais severo que o usado por outros membros do governo chinês nas passadas semanas, durante uma inspeção das forças de defesa nacionais no litoral da província oriental de Zhejiang, segundo publica a agência oficial "Xinhua".

O ministro chinês pediu que seja reconhecida a "seriedade da situação da segurança nacional", especialmente "a ameaça desde o mar".

Por isso pediu ao Exército, à Polícia e à população do país que "estajam preparados para se mobilizar e defender a soberania nacional e a integridade territorial", ao mesmo tempo que pediu que seja promovida a educação em defesa nacional na sociedade.

As palavras de Chang ocorrem no meio de um aumento das tensões na zona, depois que no mês passado o Tribunal de Arbitragem de Haia decidiu a favor das Filipinas em sua disputa com a China por territórios do mar da China Meridional.

A China tachou a decisão de "nula" e o processo de "ilegal", e pediu às Filipinas, aliada dos Estados Unidos, que se sente para negociar bilateralmente, proposta que Manila ten que aceitar.

Além das Filipinas, a China mantém disputas com outros países vizinhos, como Malásia, Vietnã, Brunei, Japão e Taiwan, pela soberania de ilhas do mar da China (Meridional e Oriental), com Pequim reivindicando a prática total das águas.

O cenário do assunto é a queda de braço que China e EUA, aliado de países como Filipinas e Japão, mantêm pelo controle da zona, que ambos acusam o outro de militarizar e perante o plano de Washington de enviar 60% de sua frota ao Pacífico para 2020.

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