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China destina US$6,5 bi para projeto nuclear no Paquistão

Projeto é forma de fortalecer as relações com seu parceiro estratégico, disseram autoridades paquistanesas

Usina de energia nuclear: primeiro-ministro do Paquistão Nawaz Sharif deu início à obra de 9,59 bilhões de dólares no último mês (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 24 de dezembro de 2013 às 12h08.

Islamabad - A China comprometeu 6,5 bilhões de dólares de seu orçamento para financiar a construção de um grande projeto de usina nuclear na cidade portuária de Karachi, no Paquistão, como forma de fortalecer as relações com seu parceiro estratégico, disseram autoridades paquistanesas.

O primeiro-ministro do Paquistão Nawaz Sharif deu início à obra de 9,59 bilhões de dólares no último mês, mas o governo, até então, não havia fornecido detalhes a respeito de quem iria financiar o vultuoso projeto.

Documentos consultados pela Reuters mostram que a empresa China National Nuclear Corporation (CNNC) garantiu um empréstimo de pelo menos 6,5 bilhões de dólares para fomentar o projeto, que prevê dois reatores com uma capacidade de 1.100 megawatts cada.

Dois membros do comitê de energia do governo e três fontes próximas ao acordo confirmaram a história. A CNNC não estava disponível para comentar o caso.

"A China tem total confiança na capacidade do Paquistão de comandar uma usina nuclear com solidez e responsabilidade", afirmou Ansar Parvez, presidente da Comissão Paquistanesa de Energia Atônica, que está à frente do programa nuclear.

"A capacidade e o desempenho das usinas nucleares no Paquistão são muito melhores se comparadas com as usinas não-nucleares." Parvez se negou a oferecer mais detalhes sobre o financiamento, mas disse que o projeto será finalizado em 2019 e que os dois reatores nucleares serão mais potentes que todos aqueles em operação atualmente no Paquistão.

Como parte do acordo, a China abriu mão de um seguro de 250 mil dólares pelo empréstimo, garantiram duas fontes do Ministério da Energia com acesso ao projeto. Eles não quiseram se identificar uma vez que não estão autorizados a falar com a imprensa sobre o financiamento da usina nuclear.

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O primeiro-ministro do Paquistão Nawaz Sharif deu início à obra de 9,59 bilhões de dólares no último mês, mas o governo, até então, não havia fornecido detalhes a respeito de quem iria financiar o vultuoso projeto.

Documentos consultados pela Reuters mostram que a empresa China National Nuclear Corporation (CNNC) garantiu um empréstimo de pelo menos 6,5 bilhões de dólares para fomentar o projeto, que prevê dois reatores com uma capacidade de 1.100 megawatts cada.

Dois membros do comitê de energia do governo e três fontes próximas ao acordo confirmaram a história. A CNNC não estava disponível para comentar o caso.

"A China tem total confiança na capacidade do Paquistão de comandar uma usina nuclear com solidez e responsabilidade", afirmou Ansar Parvez, presidente da Comissão Paquistanesa de Energia Atônica, que está à frente do programa nuclear.

"A capacidade e o desempenho das usinas nucleares no Paquistão são muito melhores se comparadas com as usinas não-nucleares." Parvez se negou a oferecer mais detalhes sobre o financiamento, mas disse que o projeto será finalizado em 2019 e que os dois reatores nucleares serão mais potentes que todos aqueles em operação atualmente no Paquistão.

Como parte do acordo, a China abriu mão de um seguro de 250 mil dólares pelo empréstimo, garantiram duas fontes do Ministério da Energia com acesso ao projeto. Eles não quiseram se identificar uma vez que não estão autorizados a falar com a imprensa sobre o financiamento da usina nuclear.

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