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China censura contas em redes sociais por divulgar rumores

As explosões no porto de Tianjin geraram reivindicações nas redes sociais de internautas para saber a verdade sobre o ocorrido

Explosões em Tianjin: mais de 85 mortos com as explosões na fábrica de aço e nos contêineres na cidade portuária de Tianjin (Reuters Media)
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Da Redação

Publicado em 15 de agosto de 2015 às 09h26.

Pequim - As autoridades da China informaram neste sábado que suspenderam ou fecharam mais de 360 contas de redes sociais por divulgar rumores sobre as explosões ocorridas na quarta-feira em um terminal de contêineres de Tianjin, em meio às reivindicações dos internautas para saber a verdade do ocorrido.

A informação foi confirmada pela Administração do Ciberespaço chinesa, que disse ter se dirigido contra contas de WeChat (o Whatsapp chinês) e Weibo (o equivalente ao Twitter) que disseminaram mensagens como "o gás tóxico está indo em direção a Pequim" ou "não há sobreviventes em um quilômetro em torno do local da explosão".

As duas explosões ocorreram na noite da quarta-feira em um terminal de contêineres de uma área nova do porto de Tianjin, e deixaram, por enquanto, 85 mortos, centenas de feridos e um número incerto de desaparecidos.

A Administração do Ciberespaço também assinalou que algumas contas privadas se faziam passar por familiares das vítimas para conseguir uma indenização, enquanto alguns populares blogueiros postaram "comentários irresponsáveis", como comparar o ocorrido com as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki no Japão.

Por essa razões, o organismo público ordenou que 160 dessas contas sejam fechadas de forma permanente e mais de 200 suspensas temporariamente.

Centenas de usuários do Weibo, por sua parte, se somaram ontem a uma iniciativa para saber "a verdade da explosão", uma das hashtags mais populares da rede na sexta-feira.

Sem que se saiba por enquanto o que causou as explosões, outros internautas criticaram a postura dos meios de comunicação oficiais, como o fato de a televisão de Tianjin transmitir em seu horário de maior audiência uma telenovela sul-coreana ao invés de notícias sobre a tragédia.

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A informação foi confirmada pela Administração do Ciberespaço chinesa, que disse ter se dirigido contra contas de WeChat (o Whatsapp chinês) e Weibo (o equivalente ao Twitter) que disseminaram mensagens como "o gás tóxico está indo em direção a Pequim" ou "não há sobreviventes em um quilômetro em torno do local da explosão".

As duas explosões ocorreram na noite da quarta-feira em um terminal de contêineres de uma área nova do porto de Tianjin, e deixaram, por enquanto, 85 mortos, centenas de feridos e um número incerto de desaparecidos.

A Administração do Ciberespaço também assinalou que algumas contas privadas se faziam passar por familiares das vítimas para conseguir uma indenização, enquanto alguns populares blogueiros postaram "comentários irresponsáveis", como comparar o ocorrido com as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki no Japão.

Por essa razões, o organismo público ordenou que 160 dessas contas sejam fechadas de forma permanente e mais de 200 suspensas temporariamente.

Centenas de usuários do Weibo, por sua parte, se somaram ontem a uma iniciativa para saber "a verdade da explosão", uma das hashtags mais populares da rede na sexta-feira.

Sem que se saiba por enquanto o que causou as explosões, outros internautas criticaram a postura dos meios de comunicação oficiais, como o fato de a televisão de Tianjin transmitir em seu horário de maior audiência uma telenovela sul-coreana ao invés de notícias sobre a tragédia.

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