China aumenta em 5,7% a produção de carvão para enfrentar falta de energia
O carvão, uma fonte de energia particularmente poluente, proporciona quase 60% da produção de eletricidade da China
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O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu reduzir as emissões poluentes antes de 2030 (Hector RETAMAL/AFP)
Publicado em 19 de outubro de 2021, 07h38.
A China está aumentando a produção de carvão em quase 6% para enfrentar a escassez de energia, anunciaram as autoridades. A China é provavelmente o maior produtor mundial de carvão e o país mais poluente do mundo.
Em um comunicado, a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC) afirmou na segunda-feira que autorizou a abertura de 153 minas desde o mês passado para aumentar sua capacidade de produção em 220 milhões de toneladas por ano.
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Na comparação com a produção total da China no ano passado (3,84 bilhões de toneladas) representa um aumento de 5,7%.
A decisão de aumentar a produção responde à necessidade de "assegurar o fornecimento de carvão durante o inverno e a próxima primavera", explicou a NDRC.
Apenas no trimestre atual, a produção das minas deve aumentar em 50 milhões de toneladas, segundo a comissão. A NDRC destacou que a produção diária de carvão alcançou recentemente o recorde de 11,5 milhões de toneladas.
O presidente chinês, Xi Jinping, prometeu que o país começaria a reduzir as emissões poluentes antes de 2030.
O carvão, uma fonte de energia particularmente poluente, proporciona quase 60% da produção de eletricidade da China.
Nas últimas semanas, a China sofreu cortes de energia que interromperam a produção industrial em várias regiões.
Entre as razões mencionadas para os cortes estão a recuperação econômica global que multiplica a atividade manufatureira, os limites de produção de carvão impostos em nome das metas climáticas e a existência de um preço regulado para a eletricidade.
O governo anunciou recentemente uma desregulamentação parcial da energia elétrica vendida à indústria.
Em antecipação à conferência climática da ONU (COP26) que acontecerá em Glasgow, Escócia, a partir de 31 de outubro, o presidente Xi prometeu em setembro que o país vai parar de construir novas centrais elétricas de carvão no exterior.
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