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China amplia meta para energia solar em 2015

O órgão pediu que os responsáveis pelos projetos concluam a construção das usinas até o final deste ano


	Geração de energia solar: a China vai adicionar 5,3 gigawatts à meta anterior, de 17,8 gigawatts, segundo a Xinhua, que cita como fonte uma notificação da Administração Nacional de Energia (ANE) do país
 (Getty Images/Getty Images)

Geração de energia solar: a China vai adicionar 5,3 gigawatts à meta anterior, de 17,8 gigawatts, segundo a Xinhua, que cita como fonte uma notificação da Administração Nacional de Energia (ANE) do país (Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2015 às 15h10.

Pequim - A China elevou sua meta de instalação de usinas solares para 2015 em 30 por cento ante o objetivo anterior, segundo a mídia estatal, potencialmente ampliando o excesso de capacidade em um momento em que a falta de redes de transmissão ainda é um obstáculo para a entrega de energia por esses empreendimentos.

A China vai adicionar 5,3 gigawatts à meta anterior, de 17,8 gigawatts, segundo a Xinhua, que cita como fonte uma notificação da Administração Nacional de Energia (ANE) do país.

O órgão pediu que os responsáveis pelos projetos concluam a construção das usinas até o final deste ano, com a conexão à rede prevista para o final de junho do próximo ano, segundo a reportagem.

A China, maior mercado mundial de energia solar, instalou 7,73 gigawatts em capacidade nos primeiros seis meses de 2015, segundo a ANE, o que representa apenas um terço da nova meta, e significa que as empresas vão precisar acelerar as obras no segundo semestre.

Usinas solares podem, em tese, entregar retornos de entre 10 e 15 por cento, por meio da assinatura de contratos de venda de energia de longo prazo com elétricas estatais, mas, na prática, problemas com o pagamento de subsídios e a qualidade dos painéis tem deixado os investidores cautelosos com o setor.

A insuficiência de redes de energia na China e o excesso de capacidade instalada reduziram o crescimento da energia solar no país. Cerca de um décimo da energia solar produzida no primeiro semestre deste ano não pôde ser entregue à rede, segundo a ANE.

A China pretende ampliar a participação de fontes de energia não fósseis em sua matriz para 15 por cento em 2020, ante cerca de 11 por cento ao final de 2014, como parte de esforços para reduzir a dependência de carvão e atingir metas climáticas com as quais o país se comprometeu a atingir perante as Nações Unidas.

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