China afirma que mais autonomia ao Tibete não está em debate
Declaração foi feita meses depois do Dalai Lama ter expressado otimismo a respeito da disposição do presidente chinês de reabrir as conversações sobre a região
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2015 às 09h31.
Pequim - O governo da China jogou um balde de água fria sobre as esperanças de uma retomada do diálogo com o Dalai Lama ao afirmar que o tema da autonomia do Tibete "não está em discussão".
A declaração foi feita alguns meses depois do líder espiritual exilado e Prêmio Nobel da Paz ter expressado otimismo a respeito da disposição do presidente chinês Xi Jinping de reabrir as conversações sobre a região.
Em um livro branco, o Escritório de Informação do Conselho de Estado afirma que o Dalai Lama deve concentrar-se em buscar o "perdão" do governo chinês.
"Qualquer negociação estará limitada a buscar soluções para que o Dalai Lama abandone qualquer demanda ou ação separatista e receba o perdão do governo central e do povo chinês", afirma o documento de 18.000 palavras.
"Como o status e o sistema político do Tibete estão estipulados na Constituição e nas leis chinesas, o 'tema Tibete' e um 'alto nível de autonomia' não estão em discussão", completa.
O Partido Comunista participou em novas rodadas de diálogo com representantes do Dalai Lama entre 2002 e 2010, mas o processo não deu resultados, ao menos visíveis.
O líder budista, de 79 anos, nega ter aspirações de independência para o Tibete, ao contrário do que afirma Pequim, e alega desejar apenas mais autonomia para a região.
Pequim - O governo da China jogou um balde de água fria sobre as esperanças de uma retomada do diálogo com o Dalai Lama ao afirmar que o tema da autonomia do Tibete "não está em discussão".
A declaração foi feita alguns meses depois do líder espiritual exilado e Prêmio Nobel da Paz ter expressado otimismo a respeito da disposição do presidente chinês Xi Jinping de reabrir as conversações sobre a região.
Em um livro branco, o Escritório de Informação do Conselho de Estado afirma que o Dalai Lama deve concentrar-se em buscar o "perdão" do governo chinês.
"Qualquer negociação estará limitada a buscar soluções para que o Dalai Lama abandone qualquer demanda ou ação separatista e receba o perdão do governo central e do povo chinês", afirma o documento de 18.000 palavras.
"Como o status e o sistema político do Tibete estão estipulados na Constituição e nas leis chinesas, o 'tema Tibete' e um 'alto nível de autonomia' não estão em discussão", completa.
O Partido Comunista participou em novas rodadas de diálogo com representantes do Dalai Lama entre 2002 e 2010, mas o processo não deu resultados, ao menos visíveis.
O líder budista, de 79 anos, nega ter aspirações de independência para o Tibete, ao contrário do que afirma Pequim, e alega desejar apenas mais autonomia para a região.