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Chile nega liberdade a repressores da ditadura Pinochet

Justiça chilena negou a liberdade condicional a Manuel Contreras, ex-chefe da polícia secreta da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990)

Pinochet: ditadura de Pinochet deixou mais de 3.200 mortos, sendo que mais de 38 mil pessoas foram torturadas, de acordo com dados oficiais (Claudio Santana/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2013 às 16h53.

Santiago - A Justiça chilena negou a liberdade condicional a Manuel Contreras, ex-chefe da polícia secreta da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), e a outros 28 repressores condenados por vários crimes de violações dos direitos Humanos.

Contreras e os demais militares aposentados "não vão conseguir reunir votos suficientes para receberem a liberdade ou não cumpriram os requisitos suficientes", declarou nesta terça-feira a Comissão de Liberdade Condicional da Corte de Apelações de Santiago, em seu relatório semestral sobre os pedidos de benefícios carcerários e liberdade condicional.

Ex-diretor da temida Inteligência Nacional (Dina), a polícia secreta que atuou nos primeiros anos da ditadura, Contreras foi condenado a centenas de anos de prisão por vários casos de sequestro, tortura e execuções.

No final de setembro, Contreras e outros oito oficiais militares aposentados foram transferidos para a prisão de Punta Peuco, com melhores condições do que em outras prisões chilenas, mas em um regime de restrições maiores.

A ordem de transferência foi dada pelo presidente Sebastián Piñera e levou um dos detentos a cometer suicídio antes da transferência.

"A decisão é totalmente compatível com o direito internacional e com as obrigações do Estado do Chile, que preveem a não concessão de qualquer benefício para aqueles que são condenados por crimes contra a Humanidade", disse Carmen Hertz, advogada de Direitos Humanos, à Rádio Cooperativa.

A ditadura de Pinochet deixou mais de 3.200 mortos, sendo que mais de 38 mil pessoas foram torturadas, de acordo com dados oficiais.

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Santiago - A Justiça chilena negou a liberdade condicional a Manuel Contreras, ex-chefe da polícia secreta da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), e a outros 28 repressores condenados por vários crimes de violações dos direitos Humanos.

Contreras e os demais militares aposentados "não vão conseguir reunir votos suficientes para receberem a liberdade ou não cumpriram os requisitos suficientes", declarou nesta terça-feira a Comissão de Liberdade Condicional da Corte de Apelações de Santiago, em seu relatório semestral sobre os pedidos de benefícios carcerários e liberdade condicional.

Ex-diretor da temida Inteligência Nacional (Dina), a polícia secreta que atuou nos primeiros anos da ditadura, Contreras foi condenado a centenas de anos de prisão por vários casos de sequestro, tortura e execuções.

No final de setembro, Contreras e outros oito oficiais militares aposentados foram transferidos para a prisão de Punta Peuco, com melhores condições do que em outras prisões chilenas, mas em um regime de restrições maiores.

A ordem de transferência foi dada pelo presidente Sebastián Piñera e levou um dos detentos a cometer suicídio antes da transferência.

"A decisão é totalmente compatível com o direito internacional e com as obrigações do Estado do Chile, que preveem a não concessão de qualquer benefício para aqueles que são condenados por crimes contra a Humanidade", disse Carmen Hertz, advogada de Direitos Humanos, à Rádio Cooperativa.

A ditadura de Pinochet deixou mais de 3.200 mortos, sendo que mais de 38 mil pessoas foram torturadas, de acordo com dados oficiais.

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