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Chile exclui chance de entregar saída ao mar à Bolívia

Chanceler do Chile afirmou que a possibilidade de que o país entregue uma saída ao mar à Bolívia com soberania está encerrada

O presidente da Bolívia, Evo Morales: a Bolívia demandou o Chile em Haia com o objetivo de recuperar o litoral marítimo com soberania (Stan Honda/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2014 às 13h06.

Santiago - O chanceler do Chile , Heraldo Muñoz, afirmou que a possibilidade de que o Chile entregue uma saída ao mar à Bolívia com soberania, uma demanda histórica que o governo boliviano transferiu ao tribunal de Haia, está encerrada para sempre.

"A Bolívia está pedindo (ao Tribunal Internacional de Justiça) que obrigue o Chile a negociar um acesso marítimo soberano com resultado certo, ou seja, com cessão de território", declarou em uma entrevista à CNN Chile o chanceler chileno. "E nós temos argumentos muito bons para ir contra isso", acrescentou.

À pergunta sobre se a porta para entregar soberania à Bolívia em uma saída ao mar está fechada para sempre ou apenas por enquanto, o chanceler garantiu que "está fechada para sempre".

"Talvez nunca se deva dizer nunca, mas a posição do Chile hoje, e foi assim por muito tempo, é que a Bolívia não tem direitos (à saída soberana ao mar) e, portanto, uma demanda como a levantada (em Haia) é absolutamente improcedente", disse Muñoz.

O chanceler enfatizou que na demanda boliviana ao TIJ "o Chile não está arriscando a cessão do território, não há disputa limítrofe", mas um pedido para obrigar o Chile a negociar.

A Bolívia demandou o Chile em Haia com o objetivo de recuperar o litoral marítimo com soberania, perdido em uma guerra travada pelos dois países no fim do século XIX, e que levou as duas nações a romperem suas relações diplomáticas em 1978.

Santiago rejeita a demanda boliviana argumentando que um tratado bilateral assinado em 1904 resolveu o conflito.

Apesar do processo judicial, Muñoz afirmou que, com a Bolívia, "é preciso continuar buscando graus de cooperação independentemente desta demanda".

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À pergunta sobre se a porta para entregar soberania à Bolívia em uma saída ao mar está fechada para sempre ou apenas por enquanto, o chanceler garantiu que "está fechada para sempre".

"Talvez nunca se deva dizer nunca, mas a posição do Chile hoje, e foi assim por muito tempo, é que a Bolívia não tem direitos (à saída soberana ao mar) e, portanto, uma demanda como a levantada (em Haia) é absolutamente improcedente", disse Muñoz.

O chanceler enfatizou que na demanda boliviana ao TIJ "o Chile não está arriscando a cessão do território, não há disputa limítrofe", mas um pedido para obrigar o Chile a negociar.

A Bolívia demandou o Chile em Haia com o objetivo de recuperar o litoral marítimo com soberania, perdido em uma guerra travada pelos dois países no fim do século XIX, e que levou as duas nações a romperem suas relações diplomáticas em 1978.

Santiago rejeita a demanda boliviana argumentando que um tratado bilateral assinado em 1904 resolveu o conflito.

Apesar do processo judicial, Muñoz afirmou que, com a Bolívia, "é preciso continuar buscando graus de cooperação independentemente desta demanda".

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