Chile avalia danos após forte terremoto e tsunami
Tremor deixou pelo menos seis mortos e provocou a remoção de quase 1 milhão de pessoas no norte do país
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2014 às 18h06.
Santiago - O Chile tentava nesta quarta-feira voltar à normalidade depois que um violento terremoto em sua costa norte deixou pelo menos seis mortos e provocou a remoção de quase 1 milhão de pessoas da região, por medo de um tsunami que acabou sendo menos destrutivo do que o previsto.
A presidente Michelle Bachelet voou até Iquique, cidade portuária no extremo norte do Chile, para avaliar os danos e supervisionar os esforços para restabelecer serviços básicos como eletricidade e água, interrompidos pelo sismo.
Mais de 2.600 residências foram danificadas pelo tremor de magnitude 8,2 que estremeceu a região e deu origem a alertas de tsunami ao longo de todo o Pacífico latino-americano.
O terremoto não afetou de modo significativo a mineração, uma crucial fonte de receita para o Chile, maior produtor mundial de cobre.
Bachelet, que assumiu o poder há somente três semanas, presidiu uma reunião de um comitê de emergência em Iquique, uma das cidades mais afetadas pelo sismo.
"Foi exemplar, (o modo) de enfrentar um terremoto e um tsunami", disse a presidente socialista a jornalistas. "Deram-nos um grande exemplo a todos, de como se age em conjunto, seguindo o plano tal qual estava estabelecido." Em Iquique, milhares de pessoas retornaram nesta quarta-feira a suas casas depois de passarem a noite expostas à intempérie em colinas e praças, por medo de que um tsunami provocasse a mesma devastação causada por um outro ocorrido há quatro anos, que deixou centenas de mortos e danos multimilionários no sul do Chile.
A televisão mostrou imagens de ruas bloqueadas por destroços. No porto de Iquique, pescadores verificavam os restos de centenas de pequenas embarcações destruídas pelas ondas violentas para avaliar o que poderiam recuperar.
"Perdemos tudo", disse com resignação o pescador José Valdés a uma televisão local. "Só pudemos reaproveitar o que restou da lancha." O papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff, os presidentes do Peru, Ollanta Humala, e da Argentina, Cristina Kirchner, foram alguns dos que expressaram solidariedade ao Chile depois do terremoto.
Recursos Sem Restrições
As autoridades ainda não calcularam o valor dos prejuízos, mas a declaração do estado de catástrofe na região permite ter acesso a fundos de emergência para reconstrução.
"Não há restrições no uso dos recursos para enfrentar a emergência", disse o ministro da Fazenda, Alberto Arenas.
A Marinha chilena retirou por volta das 6 horas (horário de Brasília) desta quarta-feira o alerta de tsunami que mantinha para a região norte e o centro do país desde que ocorreu o sismo, na noite de terça-feira.
Santiago - O Chile tentava nesta quarta-feira voltar à normalidade depois que um violento terremoto em sua costa norte deixou pelo menos seis mortos e provocou a remoção de quase 1 milhão de pessoas da região, por medo de um tsunami que acabou sendo menos destrutivo do que o previsto.
A presidente Michelle Bachelet voou até Iquique, cidade portuária no extremo norte do Chile, para avaliar os danos e supervisionar os esforços para restabelecer serviços básicos como eletricidade e água, interrompidos pelo sismo.
Mais de 2.600 residências foram danificadas pelo tremor de magnitude 8,2 que estremeceu a região e deu origem a alertas de tsunami ao longo de todo o Pacífico latino-americano.
O terremoto não afetou de modo significativo a mineração, uma crucial fonte de receita para o Chile, maior produtor mundial de cobre.
Bachelet, que assumiu o poder há somente três semanas, presidiu uma reunião de um comitê de emergência em Iquique, uma das cidades mais afetadas pelo sismo.
"Foi exemplar, (o modo) de enfrentar um terremoto e um tsunami", disse a presidente socialista a jornalistas. "Deram-nos um grande exemplo a todos, de como se age em conjunto, seguindo o plano tal qual estava estabelecido." Em Iquique, milhares de pessoas retornaram nesta quarta-feira a suas casas depois de passarem a noite expostas à intempérie em colinas e praças, por medo de que um tsunami provocasse a mesma devastação causada por um outro ocorrido há quatro anos, que deixou centenas de mortos e danos multimilionários no sul do Chile.
A televisão mostrou imagens de ruas bloqueadas por destroços. No porto de Iquique, pescadores verificavam os restos de centenas de pequenas embarcações destruídas pelas ondas violentas para avaliar o que poderiam recuperar.
"Perdemos tudo", disse com resignação o pescador José Valdés a uma televisão local. "Só pudemos reaproveitar o que restou da lancha." O papa Francisco, a presidente Dilma Rousseff, os presidentes do Peru, Ollanta Humala, e da Argentina, Cristina Kirchner, foram alguns dos que expressaram solidariedade ao Chile depois do terremoto.
Recursos Sem Restrições
As autoridades ainda não calcularam o valor dos prejuízos, mas a declaração do estado de catástrofe na região permite ter acesso a fundos de emergência para reconstrução.
"Não há restrições no uso dos recursos para enfrentar a emergência", disse o ministro da Fazenda, Alberto Arenas.
A Marinha chilena retirou por volta das 6 horas (horário de Brasília) desta quarta-feira o alerta de tsunami que mantinha para a região norte e o centro do país desde que ocorreu o sismo, na noite de terça-feira.