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Chile amplia extradição para Fujimori ser julgado no Peru

Fujimori, que renunciou por fax à Presidência peruana quando estava no Japão no ano 2000, foi entregue pela justiça chilena ao Peru em 2007

Após renunciar à Presidência do Peru, Fujimori morou cinco anos no Japão e em novembro de 2005 chegou de forma inesperada ao Chile, onde permaneceu por dois anos (Koichi Kamoshida/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2012 às 19h54.

Santiago (Chile) - A Corte Suprema do Chile ampliou nesta terça-feira os motivos da extradição do ex-presidente peruano Alberto Fujimori para que este possa ser julgado em seu país por um suposto delito contra a administração pública.

Fujimori, que renunciou por fax à Presidência peruana quando estava no Japão no ano 2000, foi entregue pela justiça chilena ao Peru em 2007 para que respondesse a acusações de violações dos direitos humanos e corrupção, pelas quais foi julgado e condenado.

Em uma decisão dividida à qual teve acesso a Agência Efe, o máximo tribunal chileno aceitou o pedido do Estado peruano e confirmou assim a resolução de primeira instância emitida no dia 20 de setembro pela juíza da Corte Suprema chilena María Eugenia Sandoval.

O Estado peruano considera que Fujimori soube que as autoridades das Forças Armadas e Polícia Nacional e do Sistema de Defesa Nacional desviaram fundos atribuídos pelo Tesouro Público no valor aproximado de 122 milhões de sóis (cerca de US$ 46,9 milhões no câmbio atual).

Esse dinheiro supostamente serviu para financiar a campanha de reeleição presidencial para o período de 2000 a 2005, e com esse fim teriam sido controlados os meios de imprensa escrita conhecidos como ''diarios chicha''.

Nessa mesma decisão, o alto tribunal também ratificou a decisão da juíza María Eugenia de rejeitar o pedido de extradição por outro delito contra a administração pública, se prescrita a ação penal, Este caso é conhecido como ''Overhauk'' e se refere a compras de maquinaria.

Estes requerimentos judiciais se explicam porque, segundo as normas que regem os processos de extradição, Fujimori não pode ser julgado por delitos diferentes aos estabelecidos em cada solicitação, por isso que para a Justiça peruana poder fazê-lo deve realizar um novo pedido.

Após renunciar à Presidência do Peru, Fujimori morou cinco anos no Japão e em novembro de 2005 chegou de forma inesperada ao Chile, onde permaneceu por dois anos.

O Chile o extraditou em 2007 para que fosse julgado por dois casos de violações dos direitos humanos, os massacres de Barrios Altos e La Cantuta, pelos quais foi condenado em 2007 a 25 anos de prisão.

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Santiago (Chile) - A Corte Suprema do Chile ampliou nesta terça-feira os motivos da extradição do ex-presidente peruano Alberto Fujimori para que este possa ser julgado em seu país por um suposto delito contra a administração pública.

Fujimori, que renunciou por fax à Presidência peruana quando estava no Japão no ano 2000, foi entregue pela justiça chilena ao Peru em 2007 para que respondesse a acusações de violações dos direitos humanos e corrupção, pelas quais foi julgado e condenado.

Em uma decisão dividida à qual teve acesso a Agência Efe, o máximo tribunal chileno aceitou o pedido do Estado peruano e confirmou assim a resolução de primeira instância emitida no dia 20 de setembro pela juíza da Corte Suprema chilena María Eugenia Sandoval.

O Estado peruano considera que Fujimori soube que as autoridades das Forças Armadas e Polícia Nacional e do Sistema de Defesa Nacional desviaram fundos atribuídos pelo Tesouro Público no valor aproximado de 122 milhões de sóis (cerca de US$ 46,9 milhões no câmbio atual).

Esse dinheiro supostamente serviu para financiar a campanha de reeleição presidencial para o período de 2000 a 2005, e com esse fim teriam sido controlados os meios de imprensa escrita conhecidos como ''diarios chicha''.

Nessa mesma decisão, o alto tribunal também ratificou a decisão da juíza María Eugenia de rejeitar o pedido de extradição por outro delito contra a administração pública, se prescrita a ação penal, Este caso é conhecido como ''Overhauk'' e se refere a compras de maquinaria.

Estes requerimentos judiciais se explicam porque, segundo as normas que regem os processos de extradição, Fujimori não pode ser julgado por delitos diferentes aos estabelecidos em cada solicitação, por isso que para a Justiça peruana poder fazê-lo deve realizar um novo pedido.

Após renunciar à Presidência do Peru, Fujimori morou cinco anos no Japão e em novembro de 2005 chegou de forma inesperada ao Chile, onde permaneceu por dois anos.

O Chile o extraditou em 2007 para que fosse julgado por dois casos de violações dos direitos humanos, os massacres de Barrios Altos e La Cantuta, pelos quais foi condenado em 2007 a 25 anos de prisão.

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