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Chega a 129 o número de mortos pelas explosões de Tianjin

Todos os falecidos foram identificados, entre eles 76 bombeiros, sete policiais e outros 46 civis, enquanto ainda há 44 desaparecidos


	Vista aérea de Tianjin: armazém onde ocorreram as explosões continha cerca 3 mil toneladas de produtos químicos perigosos, incluindo em torno 700 toneladas de cianureto de sódio
 (Reuters/ Stringer)

Vista aérea de Tianjin: armazém onde ocorreram as explosões continha cerca 3 mil toneladas de produtos químicos perigosos, incluindo em torno 700 toneladas de cianureto de sódio (Reuters/ Stringer)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2015 às 09h25.

Pequim - O número de mortos pela fatídicas explosões ocorridas em 12 de agosto na cidade chinesa de Tiajin (norte do país) chegou nesta segunda-feira a 129, seis a mais do que os registrados no domingo, com 44 pessoas ainda desaparecidas.

Todos os falecidos foram identificados, entre eles 76 bombeiros, sete policiais e outros 46 civis, enquanto há 28 bombeiros, quatro policiais e 12 civis entre os desaparecidos, segundo disseram as equipes de resgate.

Um total de 610 pessoas continuam hospitalizadas, das quais 39 estão em estado grave ou muito grave, enquanto outras 187 receberam a alta.

Em 12 de agosto foi declarado um incêndio em um terminal de contêineres do porto de Tianjin, o principal do norte da China, ao qual seguiram duas explosões de tal magnitude que foram detectadas pelos sismógrafos como se tratasse de terremotos.

O armazém onde ocorreram os fatos continha cerca 3 mil toneladas de produtos químicos perigosos, incluindo em torno 700 toneladas de cianureto de sódio, um composto altamente tóxico que pode ser mortal e que explode em contato com a água.

As equipes de resgate e o Exército chinês tratam de limpar a zona das explosões e de retirar dali as substâncias perigosas, embora seu trabalho se prolongue mais do que o esperado e seja dificultado pelos constantes incêndios que ainda são declarados na zona.

As próprias explosões espalharam restos de cianureto de sódio que chegaram até os edifícios residenciais próximos ao porto, mas além disso que foram filtrados pelo mar e o solo.

Apesar dos esforços das autoridades por assegurar que a contaminação da zona se encontra dentro dos níveis frequentes, continua o temor de uma catástrofe meio ambiental.

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