Chefe do exército argentino anuncia saída em meio a polêmica
Questionado sobre seu papel durante a ditadura, Milani apresentou sua passagem à retirada efetiva por razões pessoais
Da Redação
Publicado em 23 de junho de 2015 às 14h29.
Buenos Aires - O chefe do Estado-Maior do exército da Argentino, César Gerardo Milani, questionado por suas ações durante a última ditadura (1976-1983), anunciou sua retirada nesta terça-feira por razões "estritamente pessoais".
"No dia de hoje, o chefe do Estado-Maior do exército, tenente-general César Gerardo Milani, apresentou sua passagem à retirada efetiva por razões estritamente pessoais", informou o exército em comunicado.
Milani, com categoria de tenente-general, foi nomeado chefe do exército argentino em 2013 por Cristina Kirchner, em meio a críticas de várias organizações de direitos humanos por seu papel durante a última ditadura militar.
A Justiça argentina lhe investiga pelo suposto acobertamento do desaparecimento de um soldado em 1976 na província de Tucumán.
Além disso, é acusado de participar de operações para capturar presos políticos e de supostos interrogatórios com torturas na província argentina de La Rioja.
Milani, que não chegou a ser indiciado em nenhum dos casos, atribuiu as acusações a "operações midiáticas".
Buenos Aires - O chefe do Estado-Maior do exército da Argentino, César Gerardo Milani, questionado por suas ações durante a última ditadura (1976-1983), anunciou sua retirada nesta terça-feira por razões "estritamente pessoais".
"No dia de hoje, o chefe do Estado-Maior do exército, tenente-general César Gerardo Milani, apresentou sua passagem à retirada efetiva por razões estritamente pessoais", informou o exército em comunicado.
Milani, com categoria de tenente-general, foi nomeado chefe do exército argentino em 2013 por Cristina Kirchner, em meio a críticas de várias organizações de direitos humanos por seu papel durante a última ditadura militar.
A Justiça argentina lhe investiga pelo suposto acobertamento do desaparecimento de um soldado em 1976 na província de Tucumán.
Além disso, é acusado de participar de operações para capturar presos políticos e de supostos interrogatórios com torturas na província argentina de La Rioja.
Milani, que não chegou a ser indiciado em nenhum dos casos, atribuiu as acusações a "operações midiáticas".