Chefe de Estado português renuncia por denúncia de homofobia
A polêmica começou por causa de declarações, onde um dos responsáveis do Colégio Militar reconhecia que existiam casos de discriminação a homossexuais
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2016 às 13h47.
Lisboa - O chefe do Estado-Maior português , o general Carlos Jerónimo, apresentou na noite de quinta-feira sua renúncia pelos supostos casos de discriminação a jovens homossexuais no Colégio Militar de Lisboa , um escândalo que motivou diversas reações entre grupos políticos e coletivos de homossexuais nesta sexta-feira.
A polêmica começou por causa de declarações publicadas na semana passada pelo portal "Observador", nas quais um dos responsáveis do Colégio Militar, o coronel António Grilo, reconhecia que existiam casos de discriminação a homossexuais.
O coronel assumiu inclusive que os pais dos alunos homossexuais são avisados que seus filhos "perdem espaço de convivência interna" e acabam sendo "excluídos".
As afirmações levaram o general Carlos Jerónimo, chefe do Estado-Maior do Exército, a colocar o cargo à disposição do presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, que aceitou o pedido.
O Bloco de Esquerda, o terceiro maior partido português que inclui coletivos gays em sua composição, pediu hoje uma audição de Carlos Jerónimo no parlamento para que explique se a alta hierarquia militar conhecia as práticas discriminatórias.
Também reagiram ao caso as associações de homossexuais de Portugal, que parabenizaram o ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, por sua rápida reação para proteger os direitos do coletivo gay.
O próprio Ministério da Defesa português enviou um comunicado ao jornal "Diário de Notícias", no qual considerou que as declarações atribuídas à direção do Colégio Militar representam "uma inaceitável discriminação em relação à orientação sexual".
Lisboa - O chefe do Estado-Maior português , o general Carlos Jerónimo, apresentou na noite de quinta-feira sua renúncia pelos supostos casos de discriminação a jovens homossexuais no Colégio Militar de Lisboa , um escândalo que motivou diversas reações entre grupos políticos e coletivos de homossexuais nesta sexta-feira.
A polêmica começou por causa de declarações publicadas na semana passada pelo portal "Observador", nas quais um dos responsáveis do Colégio Militar, o coronel António Grilo, reconhecia que existiam casos de discriminação a homossexuais.
O coronel assumiu inclusive que os pais dos alunos homossexuais são avisados que seus filhos "perdem espaço de convivência interna" e acabam sendo "excluídos".
As afirmações levaram o general Carlos Jerónimo, chefe do Estado-Maior do Exército, a colocar o cargo à disposição do presidente, Marcelo Rebelo de Sousa, que aceitou o pedido.
O Bloco de Esquerda, o terceiro maior partido português que inclui coletivos gays em sua composição, pediu hoje uma audição de Carlos Jerónimo no parlamento para que explique se a alta hierarquia militar conhecia as práticas discriminatórias.
Também reagiram ao caso as associações de homossexuais de Portugal, que parabenizaram o ministro da Defesa, José Alberto Azeredo Lopes, por sua rápida reação para proteger os direitos do coletivo gay.
O próprio Ministério da Defesa português enviou um comunicado ao jornal "Diário de Notícias", no qual considerou que as declarações atribuídas à direção do Colégio Militar representam "uma inaceitável discriminação em relação à orientação sexual".