Chefe da AI na Tailândia é acusada por denunciar tortura
Além dela, outros dois ativistas também foram acusados pela publicação de um relatório que denunciava torturas cometidas pelas forças de segurança
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2016 às 12h18.
Bangcoc - A presidente da junta direção da Anistia Internacional Tailândia , Porpen Khongkaconkiet, e outros dois ativistas foram acusados nesta terça-feira de "crimes informáticos" e "difamação" por um relatório no qual denunciaram torturas cometidas pelas forças de segurança.
"As autoridades tailandesas devem retirar imediatamente as acusações contra Somchai Homla-or, Anchana Heemmina e Porpen Khongkaconkiet. Não é um crime investigar as violações dos direitos humanos", disse Champa Pate, investigador da Anistia Internacional através de um comunicado.
"A verdadeira injustiça é que estes três valentes defensores dos direitos humanos estejam sendo castigados por denunciar torturas, enquanto são amparados os soldados que cometeram estes atos horrendos", acrescentou o ativista.
O trio publicou em fevereiro deste ano um relatório que documentava 54 casos de tortura e outros maus tratos cometidos pela Polícia e o Exército na região do sul do país, palco de um conflito separatista muçulmano que deixou mais de 6,5 mil mortos desde 2004.
"Desde o golpe de Estado de 2014, o governo militar da Tailândia intensificou seus esforços para aplacar todas as formas de dissidência, com métodos como impor amplas restrições do direito à liberdade de expressão, reunião e associação", segundo a Anistia Internacional.
Bangcoc - A presidente da junta direção da Anistia Internacional Tailândia , Porpen Khongkaconkiet, e outros dois ativistas foram acusados nesta terça-feira de "crimes informáticos" e "difamação" por um relatório no qual denunciaram torturas cometidas pelas forças de segurança.
"As autoridades tailandesas devem retirar imediatamente as acusações contra Somchai Homla-or, Anchana Heemmina e Porpen Khongkaconkiet. Não é um crime investigar as violações dos direitos humanos", disse Champa Pate, investigador da Anistia Internacional através de um comunicado.
"A verdadeira injustiça é que estes três valentes defensores dos direitos humanos estejam sendo castigados por denunciar torturas, enquanto são amparados os soldados que cometeram estes atos horrendos", acrescentou o ativista.
O trio publicou em fevereiro deste ano um relatório que documentava 54 casos de tortura e outros maus tratos cometidos pela Polícia e o Exército na região do sul do país, palco de um conflito separatista muçulmano que deixou mais de 6,5 mil mortos desde 2004.
"Desde o golpe de Estado de 2014, o governo militar da Tailândia intensificou seus esforços para aplacar todas as formas de dissidência, com métodos como impor amplas restrições do direito à liberdade de expressão, reunião e associação", segundo a Anistia Internacional.