Mundo

Chanceler de Lula vai à Colômbia, nesta semana, discutir crise na Venezuela

Mauro Vieira embarca para Bogotá na noite de quarta-feira

Mauro VIeira, ministro das Relações Exteriores do Brasil (Lula Marques/Agência Brasil)

Mauro VIeira, ministro das Relações Exteriores do Brasil (Lula Marques/Agência Brasil)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 12 de agosto de 2024 às 11h54.

Última atualização em 12 de agosto de 2024 às 14h03.

Tudo sobreVenezuela
Saiba mais

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, viajará para Bogotá, na noite de quarta-feira, para uma reunião com o chanceler da Colômbia, Luis Gilberto Murillo. Vieira e Murillo vão discutir a crise na Venezuela e formas de abrir um canal de diálogo entre o presidente Nicolás Maduro e o diplomata Edmundo González, candidato da oposição na eleição de 21 de julho último.

Desde que Maduro foi declarado o vencedor do pleito pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), o país mergulhou em um cenário de violência, com milhares de prisões de opositores e mortes de manifestantes. A oposição e parte da comunidade internacional afirmam que houve fraude na eleição.

Ao mesmo tempo, o CNE praticamente ignora os apelos do Brasil e outros países, para que os boletins de urna sejam divulgados. Somente a partir do conhecimento de dados detalhados sobre a votação será possível ao governo brasileiro reconhecer a vitória de Maduro, ou de González, caso se prove o contrário.

Brasil, Colômbia e México atuam no sentido de mediar uma negociação entre as partes. O caminho mais provável é uma conversa telefônica entre os presidentes dos três países — Luiz Inácio Lula da Silva, Gustavo Petro e López Obrador, respectivamente — com Maduro e González, separadamente. A expectativa é que os contatos ocorram em breve, mas não há data definida.

Acompanhe tudo sobre:VenezuelaBrasil

Mais de Mundo

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano

Argentinos de classe alta voltam a viajar com 'dólar barato' de Milei