Cerca de 8 mil refugiados estão retidos na fronteira grega
O governo grego anunciou negociações diplomáticas com o governo da Macedônia que, na sexta-feira (19), fechou sua fronteira para refugiados afegãos
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 10h23.
Cerca de 8 mil migrantes estão retidos na fronteira entre Grécia e Macedônia e no principal porto grego. Segundo a polícia, são cerca de 5 mil refugiados e migrantes retidos no posto de Idomeni, na fronteira com a Macedônia, e outros 3 mil no Porto de Pireu.
Com isso, o governo grego anunciou negociações diplomáticas com o governo da Macedônia que, na sexta-feira (19), fechou sua fronteira para refugiados afegãos.
"Iniciamos negociações diplomáticas. Acreditamos que o problema vai ser resolvido”, disse o ministro-adjunto do Interior para as Migrações, Ioannis Mouzalas, a uma emissora do parlamento grego, sem adiantar que medidas estão sendo tomadas.
O bloqueio do fluxo migratório para os países da Europa central e do norte, que até agora permitia a passagem de sírios, iraquianos e afegãos, ocorre depois que a Áustria decidiu limitar a 80 o número de pedidos de asilo por dia e a 3,2 mil o número de pessoas autorizadas a passar pela fronteira.
“Se Áustria fechar as suas fronteiras haverá um efeito dominó" na rota que atravessa os países dos Balcãs, afirmou uma fonte governamental que acrescentou ainda: "Não esperamos uma solução diplomática hoje".
As ilhas gregas continuam a ser a principal porta de entrada dos migrantes na Europa.
Depois de registrados nas ilhas, os migrantes deslocam-se para o principal porto de Atenas, o Pireu, de onde seguem para o campo de refugidos de Idomeni.
Do campo, saem de território grego com destino sobretudo à Alemanha e a países escandinavos.
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, criticou no domingo (21) “a inaceitável” decisão da Áustria, que convocou uma minicúpula sobre migrações com os líderes dos países balcãs para quarta-feira (24).
“Não funcionará se alguns países pensarem que podem resolver o problema colocando peso extra nas costas da Alemanha”, disse o ministro alemão, acrescentando que vai levantar a questão na próxima reunião de ministros do Interior da União Europeia (UE) na quinta-feira (25).
Cerca de 8 mil migrantes estão retidos na fronteira entre Grécia e Macedônia e no principal porto grego. Segundo a polícia, são cerca de 5 mil refugiados e migrantes retidos no posto de Idomeni, na fronteira com a Macedônia, e outros 3 mil no Porto de Pireu.
Com isso, o governo grego anunciou negociações diplomáticas com o governo da Macedônia que, na sexta-feira (19), fechou sua fronteira para refugiados afegãos.
"Iniciamos negociações diplomáticas. Acreditamos que o problema vai ser resolvido”, disse o ministro-adjunto do Interior para as Migrações, Ioannis Mouzalas, a uma emissora do parlamento grego, sem adiantar que medidas estão sendo tomadas.
O bloqueio do fluxo migratório para os países da Europa central e do norte, que até agora permitia a passagem de sírios, iraquianos e afegãos, ocorre depois que a Áustria decidiu limitar a 80 o número de pedidos de asilo por dia e a 3,2 mil o número de pessoas autorizadas a passar pela fronteira.
“Se Áustria fechar as suas fronteiras haverá um efeito dominó" na rota que atravessa os países dos Balcãs, afirmou uma fonte governamental que acrescentou ainda: "Não esperamos uma solução diplomática hoje".
As ilhas gregas continuam a ser a principal porta de entrada dos migrantes na Europa.
Depois de registrados nas ilhas, os migrantes deslocam-se para o principal porto de Atenas, o Pireu, de onde seguem para o campo de refugidos de Idomeni.
Do campo, saem de território grego com destino sobretudo à Alemanha e a países escandinavos.
O ministro do Interior alemão, Thomas de Maizière, criticou no domingo (21) “a inaceitável” decisão da Áustria, que convocou uma minicúpula sobre migrações com os líderes dos países balcãs para quarta-feira (24).
“Não funcionará se alguns países pensarem que podem resolver o problema colocando peso extra nas costas da Alemanha”, disse o ministro alemão, acrescentando que vai levantar a questão na próxima reunião de ministros do Interior da União Europeia (UE) na quinta-feira (25).