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Cerca de 750 mil pessoas fugiram da Líbia por causa de conflito

A ONU não pode determinar com precisão o número de vítimas deixadas pelo conflito, que teve início em meados de fevereiro

Rebeldes líbios: o fundo receberia recursos do regime de Muammar Kadafi bloqueados pela ONU e UE (Saeed Khan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 21h28.

São Paulo - Cerca de 750 mil líbios fugiram do país desde que Muamar Kadhafi lançou uma ofensiva contra os manifestantes antigovernamentais, afirmou a ONU nesta segunda-feira.

"O conflito, o colapso das infraestruturas do Estado e a escassez de dinheiro e combustível estão causando sérios problemas à população da Líbia", disse a subsecretária geral da Organização das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, perante o Conselho de Segurança.

A ONU não pode determinar com precisão o número de vítimas deixadas pelo conflito, que teve início em meados de fevereiro.

No entanto, a funcionária da ONU detalhou que ao menos 746 mil pessoas abandonaram o país, cerca de 5 mil permanecem nos pontos fronteiriços do Egito, Tunísia e Níger e outras 58 mil estão desalojadas no oeste do país.

Amos advertiu que a escassez está paralisando o país e que isto impactará "gravemente" na população nos próximos meses, "sobretudo nos mais pobres e mais vulneráveis".

Os funcionários da ONU foram retirados de Trípoli após o edifício da organização ser saqueado, no dia 1º de maio, depois de um ataque da coalizão internacional que matou um dos filhos de Kadhafi.

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"O conflito, o colapso das infraestruturas do Estado e a escassez de dinheiro e combustível estão causando sérios problemas à população da Líbia", disse a subsecretária geral da Organização das Nações Unidas para Assuntos Humanitários, Valerie Amos, perante o Conselho de Segurança.

A ONU não pode determinar com precisão o número de vítimas deixadas pelo conflito, que teve início em meados de fevereiro.

No entanto, a funcionária da ONU detalhou que ao menos 746 mil pessoas abandonaram o país, cerca de 5 mil permanecem nos pontos fronteiriços do Egito, Tunísia e Níger e outras 58 mil estão desalojadas no oeste do país.

Amos advertiu que a escassez está paralisando o país e que isto impactará "gravemente" na população nos próximos meses, "sobretudo nos mais pobres e mais vulneráveis".

Os funcionários da ONU foram retirados de Trípoli após o edifício da organização ser saqueado, no dia 1º de maio, depois de um ataque da coalizão internacional que matou um dos filhos de Kadhafi.

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