Exame Logo

Cerca de 180 mil pessoas fogem de cidade após confrontos

Combatentes do Estado Islâmico invadiram uma base militar abandonada pelo Exército iraquiano cerca de 8 quilômetros a oeste de Hit no início desta segunda-feira

Destruição em Anbar: Estado Islâmico tem avançado nas últimas semanas em sua ofensiva contra a província desértica de Anbar (Stringer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de outubro de 2014 às 12h36.

Bagdá - Até 180 mil pessoas foram deslocadas pelos confrontos dentro e em torno de Hit, na província iraquiana de Anbar, desde que militantes do Estado Islâmico assumiram o controle da cidade no início deste mês, disse a Organização das Nações Unidas nesta segunda-feira.

Combatentes do Estado Islâmico invadiram uma base militar abandonada pelo Exército iraquiano cerca de oito quilômetros a oeste de Hit no início desta segunda-feira, de acordo com um oficial do Exército e três membros de uma milícia sunita apoiada pelo governo.

Os jihadistas roubaram três veículos blindados e ao menos cinco tanques, ateando fogo ao local em seguida, disseram o oficial e os milicianos sunitas.

O Estado Islâmico tem avançado nas últimas semanas em sua ofensiva contra a província desértica de Anbar, que faz fronteira com a Síria, tendo assumido o controle da cidade de Hit em 2 de outubro e da vizinha Kubaisa em 4 de outubro.

Em decorrência do conflito e de ataques aéreos, conduzidos pelo governo iraquiano e uma coalizão liderada pelo Estados Unidos, até 30 mil famílias (cerca de 180 mil pessoas) fugiram de Hit, que fica 20 quilômetros a oeste da cidade de Ramadi, disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários em um comunicado.

O órgão disse que as pessoas fugiram em direção do leste, para Ramadi e Kahlidiya, ambas devastadas pela guerra. O Estado Islâmico controla a área que se estende de Qaim, na fronteira com a Síria e a leste do rio Eufrates, até a represa de Haditha, onde enfrenta forças de segurança e milícias tribais. A queda de Hit é tida como um passo do Estado Islâmico para isolar forças pró-governo que defendem a represa Haditha, onde é controlado o fluxo do Eufrates para o sul do Iraque.

Antes de cair nas mãos do Estado Islâmico, a cidade era um relativo oásis para famílias que tinham sido deslocadas de suas casas em toda a província de Anbar desde o início do ano. Cerca de 100 mil pessoas deslocadas viviam em Hit, disse a ONU.

Veja também

Bagdá - Até 180 mil pessoas foram deslocadas pelos confrontos dentro e em torno de Hit, na província iraquiana de Anbar, desde que militantes do Estado Islâmico assumiram o controle da cidade no início deste mês, disse a Organização das Nações Unidas nesta segunda-feira.

Combatentes do Estado Islâmico invadiram uma base militar abandonada pelo Exército iraquiano cerca de oito quilômetros a oeste de Hit no início desta segunda-feira, de acordo com um oficial do Exército e três membros de uma milícia sunita apoiada pelo governo.

Os jihadistas roubaram três veículos blindados e ao menos cinco tanques, ateando fogo ao local em seguida, disseram o oficial e os milicianos sunitas.

O Estado Islâmico tem avançado nas últimas semanas em sua ofensiva contra a província desértica de Anbar, que faz fronteira com a Síria, tendo assumido o controle da cidade de Hit em 2 de outubro e da vizinha Kubaisa em 4 de outubro.

Em decorrência do conflito e de ataques aéreos, conduzidos pelo governo iraquiano e uma coalizão liderada pelo Estados Unidos, até 30 mil famílias (cerca de 180 mil pessoas) fugiram de Hit, que fica 20 quilômetros a oeste da cidade de Ramadi, disse o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários em um comunicado.

O órgão disse que as pessoas fugiram em direção do leste, para Ramadi e Kahlidiya, ambas devastadas pela guerra. O Estado Islâmico controla a área que se estende de Qaim, na fronteira com a Síria e a leste do rio Eufrates, até a represa de Haditha, onde enfrenta forças de segurança e milícias tribais. A queda de Hit é tida como um passo do Estado Islâmico para isolar forças pró-governo que defendem a represa Haditha, onde é controlado o fluxo do Eufrates para o sul do Iraque.

Antes de cair nas mãos do Estado Islâmico, a cidade era um relativo oásis para famílias que tinham sido deslocadas de suas casas em toda a província de Anbar desde o início do ano. Cerca de 100 mil pessoas deslocadas viviam em Hit, disse a ONU.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueMortes

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame