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Centros de votação abrem para eleições gerais no Equador

Cerca de 12,8 milhões de eleitores vão escolher o sucessor do presidente Rafael Correa, assim como os 137 legisladores da Assembleia Nacional

Eleições: os eleitores se pronunciarão também em consulta popular sobre uma iniciativa do governo que quer proibir todo funcionário público de ter bens em paraísos fiscais. (Mariana Bazo/Reuters)
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EFE

Publicado em 19 de fevereiro de 2017 às 09h53.

Quito - Os centros eleitorais do Equador começaram a abrir suas portas neste domingo para que os cidadãos elejam nas urnas o sucessor do atual presidente, Rafael Correa, assim como os 137 legisladores da Assembleia Nacional e cinco representantes para o parlamento andino.

Cerca de 12,8 milhões de eleitores estão aptos a votar nestes pleitos, nas quais os eleitores se pronunciarão também em consulta popular sobre uma iniciativa do governo que quer proibir todo funcionário público de ter bens em paraísos fiscais.

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As últimas pesquisas davam vantagem ao candidato governista Lenín Moreno, ex-vice-presidente de Correa (2007-2013) e que forma chapa com o atual vice-presidente, Jorge Glas.

Atrás de Moreno aparecem o ex-banqueiro Guillermo Lasso, a social-cristã Cynthia Viteri, o social-democrata Paco Moncayo, os populistas Abdullah "Dalo" Bucaram e Patrício Zuquilanda, e os independentes Ivan Espinel e Washington Pesántez.

O processo de votação começou às 7h (horário local, 9h de Brasília) com a abertura dos colégios eleitorais e se estenderá até 17h (19h), momento no qual fecharão as juntas de recepção de votos.

A partir desse momento começará a apuração das cédulas de votação e serão divulgados os resultados de pesquisas de boca de urna.

A expectativa é que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anuncie às 20h (22h) os resultados de uma apuração rápida de votos com uma margem de erro inferior a 1%.

No caso da eleição presidencial, qualquer um dos candidatos poderá ganhar a votação se alcançar a maioria absoluta de votos (metade mais um) ou, pelo menos, 40% dos sufrágios e uma diferença de dez pontos percentuais em relação ao segundo mais votado.

Se ninguém atingir esses números, será realizado um segundo turno entre os dois candidatos mais votados, previsto para o dia 2 de abril.

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