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Europa quer mais 1,7 bilhão de euros para ajudar refugiados

Essa soma será utilizada para melhorar as capacidades de recepção dos refugiados e para ajuda que estas pessoas necessitam fora da União Europeia

Refugiados chegam a Europa: Bruxelas ressaltou a urgência de apoiar os países da UE na gestão dos fluxos maciços de refugiados em seus territórios (REUTERS/Yannis Behrakis)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 10h44.

Bruxelas - A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira fornecer 1,7 bilhão de euros adicionais para responder à crise de refugiados , informou nesta quarta-feira em entrevista coletiva a vice-presidente e responsável de Orçamento, Kristalina Georgieva

Essa soma será utilizada para melhorar as capacidades de recepção dos refugiados e para ajuda que estas pessoas necessitam fora da União Europeia (UE), indicou Georgieva.

A Comissão Europeia (CE) detalhou hoje um conjunto de medidas de caráter operativos, orçamentários e legais em matéria de imigração para responder à crise de refugiados.

Para os próximos seis meses, Bruxelas ressaltou a urgência de apoiar os países da UE na gestão dos fluxos maciços de refugiados em seus territórios, e para isso pediu o completo início de equipes de gestão migratória que trabalhem nas zonas de chegada dos imigrantes.

Georgieva também mencionou a ativação do Mecanismo Europeu de Defesa Civil e de equipes de intervenção rápida nas fronteiras e ressaltou a necessidade de "normalizar" a situação no espaço Schengen, com o levantamento das fronteiras interiores nos Estados-membros que aplicaram a medida, que a CE lembra que é só de "curto prazo".

Bruxelas apontou, além disso, a necessidade de impulsionar uma ofensiva diplomática e intensificar a cooperação com terceiros países.

A CE fez especial insistência na urgência de aumentar o orçamento destinado a tramitar a crise de refugiados, com o aumento do financiamento de emergência aos países mais afetados.

Nesse contexto, Georgieva lembrou que os fundos de emergência disponíveis no orçamento europeu para este ano, que chegavam a 73 milhões de euros, já se esgotaram e anunciou que na próxima semana proporá acrescentar 100 milhões de euros para 2015.

Além disso, propôs aumentar o financiamento deste ano para as três agências europeias mais importantes neste âmbito: e em particular ofereceu 1,3 milhão adicionais para Frontex, 30 milhões para o Escritório europeia de Apoio ao Asilo (EASO) e outros 30 para Europol.

A CE explicou também que os fundos de emergência para os países mais afetados e dessas três agências aumentarão em 600 milhões de euros para 2016.

Outra medidas proposta foi aumentar o apoio aos refugiados sírios. Para isso, Bruxelas proporá na próxima semana reforçar o "Instrumento Europeu de Vizinhança" com 300 milhões de euros.

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, descartou no entanto, a necessidade de organizar uma conferência europeia sobre a Síria, como pedem políticos como o líder dos liberais no parlamento Europeu, Guy Verhofstadt.

O trabalho com os países vizinhos é outra prioridade para Bruxelas, e por isso hoje propôs mobilizar 1 bilhão de euros de ajuda à Turquia, que acolhe um enorme número de refugiados em seu território, e 17 milhões para a Sérvia e a antiga república da Macedônia.

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Bruxelas - A Comissão Europeia propôs nesta quarta-feira fornecer 1,7 bilhão de euros adicionais para responder à crise de refugiados , informou nesta quarta-feira em entrevista coletiva a vice-presidente e responsável de Orçamento, Kristalina Georgieva

Essa soma será utilizada para melhorar as capacidades de recepção dos refugiados e para ajuda que estas pessoas necessitam fora da União Europeia (UE), indicou Georgieva.

A Comissão Europeia (CE) detalhou hoje um conjunto de medidas de caráter operativos, orçamentários e legais em matéria de imigração para responder à crise de refugiados.

Para os próximos seis meses, Bruxelas ressaltou a urgência de apoiar os países da UE na gestão dos fluxos maciços de refugiados em seus territórios, e para isso pediu o completo início de equipes de gestão migratória que trabalhem nas zonas de chegada dos imigrantes.

Georgieva também mencionou a ativação do Mecanismo Europeu de Defesa Civil e de equipes de intervenção rápida nas fronteiras e ressaltou a necessidade de "normalizar" a situação no espaço Schengen, com o levantamento das fronteiras interiores nos Estados-membros que aplicaram a medida, que a CE lembra que é só de "curto prazo".

Bruxelas apontou, além disso, a necessidade de impulsionar uma ofensiva diplomática e intensificar a cooperação com terceiros países.

A CE fez especial insistência na urgência de aumentar o orçamento destinado a tramitar a crise de refugiados, com o aumento do financiamento de emergência aos países mais afetados.

Nesse contexto, Georgieva lembrou que os fundos de emergência disponíveis no orçamento europeu para este ano, que chegavam a 73 milhões de euros, já se esgotaram e anunciou que na próxima semana proporá acrescentar 100 milhões de euros para 2015.

Além disso, propôs aumentar o financiamento deste ano para as três agências europeias mais importantes neste âmbito: e em particular ofereceu 1,3 milhão adicionais para Frontex, 30 milhões para o Escritório europeia de Apoio ao Asilo (EASO) e outros 30 para Europol.

A CE explicou também que os fundos de emergência para os países mais afetados e dessas três agências aumentarão em 600 milhões de euros para 2016.

Outra medidas proposta foi aumentar o apoio aos refugiados sírios. Para isso, Bruxelas proporá na próxima semana reforçar o "Instrumento Europeu de Vizinhança" com 300 milhões de euros.

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, descartou no entanto, a necessidade de organizar uma conferência europeia sobre a Síria, como pedem políticos como o líder dos liberais no parlamento Europeu, Guy Verhofstadt.

O trabalho com os países vizinhos é outra prioridade para Bruxelas, e por isso hoje propôs mobilizar 1 bilhão de euros de ajuda à Turquia, que acolhe um enorme número de refugiados em seu território, e 17 milhões para a Sérvia e a antiga república da Macedônia.

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