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Catalunha insiste em fazer consulta sobre independência

Governo espanhol, com o Parlamento, acredita que votação seria inconstitucional, já que apenas a autoridade federal tem o poder de realizar referendo do tipo

Ato pela Catalunha: região acusa governo de restringir direitos democráticos de seus cidadãos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 14h25.

Madri - A Corte Constitucional da Espanha suspendeu nesta terça-feira os planos da Catalunha de realizar uma votação informal sobre a independência da região.

Os magistrados decidiram unanimemente acatar o pedido do governo e analisar o caso.

Na prática, isso impede que a consulta popular ocorra até que os juízes cheguem a uma decisão - um processo que poderá levar meses.

Apesar disso, os catalães pretendem organizar a votação de qualquer jeito.

O governo espanhol, com o apoio do Parlamento, acredita que a votação seria inconstitucional, já que apenas a autoridade federal tem o poder de realizar um referendo do tipo e que todos os espanhóis teriam o direito de votar.

A Catalunha decidiu realizar uma votação informal após o referendo oficial ser suspenso pela Justiça, que acatou argumentos do governo de que a votação também não seria aceita pela constituição.

A Catalunha acusa o governo central de restringir os direitos democráticos de seus cidadãos e insistiu nesta terça-feira que realizará a votação.

Autoridades locais recrutaram 40 mil voluntários e esperam realizar a consulta popular em escolas e outros centros de propriedade pública.

Com a decisão da Corte, o governo catalão acredita que apenas as pessoas favoráveis à independência tentarão votar no próximo domingo, e que o resultado não terá nenhum significado que não um protesto simbólico.

O movimento catalão representa a última tentativa de secessão na Europa, na esteira do referendo realizado pela Escócia em setembro, que resultou em uma negativa da proposta de independência do Reino Unido.

Pesquisas de opinião indicam que a maioria dos catalães são favoráveis ao referendo, mas que os cidadãos da região estão divididos sobre sair ou permanecer na Espanha. Fonte: Associated Press.

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Madri - A Corte Constitucional da Espanha suspendeu nesta terça-feira os planos da Catalunha de realizar uma votação informal sobre a independência da região.

Os magistrados decidiram unanimemente acatar o pedido do governo e analisar o caso.

Na prática, isso impede que a consulta popular ocorra até que os juízes cheguem a uma decisão - um processo que poderá levar meses.

Apesar disso, os catalães pretendem organizar a votação de qualquer jeito.

O governo espanhol, com o apoio do Parlamento, acredita que a votação seria inconstitucional, já que apenas a autoridade federal tem o poder de realizar um referendo do tipo e que todos os espanhóis teriam o direito de votar.

A Catalunha decidiu realizar uma votação informal após o referendo oficial ser suspenso pela Justiça, que acatou argumentos do governo de que a votação também não seria aceita pela constituição.

A Catalunha acusa o governo central de restringir os direitos democráticos de seus cidadãos e insistiu nesta terça-feira que realizará a votação.

Autoridades locais recrutaram 40 mil voluntários e esperam realizar a consulta popular em escolas e outros centros de propriedade pública.

Com a decisão da Corte, o governo catalão acredita que apenas as pessoas favoráveis à independência tentarão votar no próximo domingo, e que o resultado não terá nenhum significado que não um protesto simbólico.

O movimento catalão representa a última tentativa de secessão na Europa, na esteira do referendo realizado pela Escócia em setembro, que resultou em uma negativa da proposta de independência do Reino Unido.

Pesquisas de opinião indicam que a maioria dos catalães são favoráveis ao referendo, mas que os cidadãos da região estão divididos sobre sair ou permanecer na Espanha. Fonte: Associated Press.

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