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Casas de show da França pedem mais verba ao governo

O Prodiss, que representa 340 empresas em toda França, estima que para evitar uma "catástrofe cultural" é preciso aumentar o apoio financeiro ao sindicato

Equipe de bombeiros próximos ao Bataclan em atentado: a ajuda financeira pedida ao governo servirá para reforçar a segurança (Christian Hartmann/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 13h09.

Paris - O sindicato que reúne as casas de shows da França , Prodiss, pediu nesta terça-feira 50 milhões de euros para reforçar a segurança dos eventos e aliviar o setor diante de uma queda de 80% nas vendas de ingressos após os atentados de Paris.

O Prodiss, que representa 340 empresas em toda França, estima que para evitar uma "catástrofe cultural" é preciso aumentar o apoio financeiro ao sindicato além dos 4 milhões de euros de "auxílio emergencial" anunciados pelo Ministério da Cultura da França.

"Todos nos sentimos um pouco mortos depois do 13 de novembro", disse o presidente do Prodiss, Guy Marseguerr, em entrevista coletiva na qual explicou novas medidas de segurança que serão adotadas, como o uso de bilhetes nominais, algo que já ocorre em jogos de futebol.

Serão aplicados protocolos para reforçar a fiscalização de bolsas e mochilas, além da ampliação do perímetro de segurança dos locais.

A ajuda financeira pedida ao governo servirá para reforçar a segurança, que é de responsabilidade das empresas, mas também para atenuar a queda da venda de ingressos e realizar campanhas de comunicação para encorajar o público a voltar aos eventos festivos.

"Não se deve pensar que as pessoas antes não estavam protegidas, mas precisamos saber quem está nas casas de show", afirmaram os responsáveis do Prodiss, agradecendo o gesto do "público militante" que compareceu a espetáculos culturais após os recentes atentados jihadistas de Paris, nos quais 130 pessoas morreram.

A organização propôs, além disso, que as empresas representadas pelo sindicato doem 1 euro por ingresso a partir de janeiro, durante um ano, para as vítimas do Bataclan, a casa de shows onde morreram 89 pessoas durante a série de ataques à capital francesa.

"A cultura é o que faz com que o homem seja algo mais que um acidente do universo", assinalou.

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O Prodiss, que representa 340 empresas em toda França, estima que para evitar uma "catástrofe cultural" é preciso aumentar o apoio financeiro ao sindicato além dos 4 milhões de euros de "auxílio emergencial" anunciados pelo Ministério da Cultura da França.

"Todos nos sentimos um pouco mortos depois do 13 de novembro", disse o presidente do Prodiss, Guy Marseguerr, em entrevista coletiva na qual explicou novas medidas de segurança que serão adotadas, como o uso de bilhetes nominais, algo que já ocorre em jogos de futebol.

Serão aplicados protocolos para reforçar a fiscalização de bolsas e mochilas, além da ampliação do perímetro de segurança dos locais.

A ajuda financeira pedida ao governo servirá para reforçar a segurança, que é de responsabilidade das empresas, mas também para atenuar a queda da venda de ingressos e realizar campanhas de comunicação para encorajar o público a voltar aos eventos festivos.

"Não se deve pensar que as pessoas antes não estavam protegidas, mas precisamos saber quem está nas casas de show", afirmaram os responsáveis do Prodiss, agradecendo o gesto do "público militante" que compareceu a espetáculos culturais após os recentes atentados jihadistas de Paris, nos quais 130 pessoas morreram.

A organização propôs, além disso, que as empresas representadas pelo sindicato doem 1 euro por ingresso a partir de janeiro, durante um ano, para as vítimas do Bataclan, a casa de shows onde morreram 89 pessoas durante a série de ataques à capital francesa.

"A cultura é o que faz com que o homem seja algo mais que um acidente do universo", assinalou.

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