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Casa Branca minimiza revelação de livro sobre Michelle Obama

Segundo o livro, houve fortes tensões no início do mandato de Barack Obama entre a primeira-dama e os assessores presidenciais de alto escalão

As críticas de Michelle Obama teriam irritado o secretário-geral da Casa Branca na época, Rahm Emanuel (Michael Buckner/Getty Images/AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 12h23.

Washington - A Casa Branca subestimou, nesta segunda-feira, as revelações do livro "The Obamas", da jornalista do New York Times Jodi Kantor, denunciando atritos entre Michelle Obama e ex-integrantes da equipe de seu marido presidente.

Segundo o livro, houve fortes tensões no início do mandato de Barack Obama entre a primeira-dama e os assessores presidenciais de alto escalão, com os colaboradores rejeitando toda a intromissão dela na agenda política do marido.

"Escritos desse tipo têm tendência a exagerar as coisas, tornando-as mais sensacionais do que são, na realidade, e acho que é o caso deste aqui", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"A verdade é que a primeira-dama está muito concentrada nos problemas que lhe são caros: ajudar as famílias dos militares, combater a obesidade infantil. E o faz muito bem, o que diz também o livro", acrescentou Carney durante uma entrevista à imprensa.

Segundo Kantor, que afirma ter entrevistado 30 atuais ou ex-colaboradores de Obama, e cita muitos deles, Michelle penou para encontrar um lugar na organização da Casa Branca.

A crise explodiu, segundo o livro, no começo de 2010. Michelle Obama achava que os compromissos concluídos pela administração de seu marido para conseguir fazer aprovar a reforma do seguro-saúde no Congresso iam levar os eleitores a "considerá-lo um político comum", em troca das ambições que tinha para ele.

As críticas de Michelle Obama, segundo a jornalista, teriam irritado o secretário-geral da Casa Branca na época, Rahm Emanuel, que se levantou "contra sua influência", enquanto que o predecessor de Jay Carney, Robert Gibbs, teria praguejado publicamente contra as objeções feitas em nome da "primeira-dama".

Carney nunca desmentiu a explosão de ira de Gibbs, afirmando que o trabalho na Casa Branca "é feito sob pressão, com apostas importantes". "Mas, em geral, todos trabalham num clima de bom entendimento e harmonia, concentrando-se sobre o que deve ser feito", afirmou.

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Segundo o livro, houve fortes tensões no início do mandato de Barack Obama entre a primeira-dama e os assessores presidenciais de alto escalão, com os colaboradores rejeitando toda a intromissão dela na agenda política do marido.

"Escritos desse tipo têm tendência a exagerar as coisas, tornando-as mais sensacionais do que são, na realidade, e acho que é o caso deste aqui", afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

"A verdade é que a primeira-dama está muito concentrada nos problemas que lhe são caros: ajudar as famílias dos militares, combater a obesidade infantil. E o faz muito bem, o que diz também o livro", acrescentou Carney durante uma entrevista à imprensa.

Segundo Kantor, que afirma ter entrevistado 30 atuais ou ex-colaboradores de Obama, e cita muitos deles, Michelle penou para encontrar um lugar na organização da Casa Branca.

A crise explodiu, segundo o livro, no começo de 2010. Michelle Obama achava que os compromissos concluídos pela administração de seu marido para conseguir fazer aprovar a reforma do seguro-saúde no Congresso iam levar os eleitores a "considerá-lo um político comum", em troca das ambições que tinha para ele.

As críticas de Michelle Obama, segundo a jornalista, teriam irritado o secretário-geral da Casa Branca na época, Rahm Emanuel, que se levantou "contra sua influência", enquanto que o predecessor de Jay Carney, Robert Gibbs, teria praguejado publicamente contra as objeções feitas em nome da "primeira-dama".

Carney nunca desmentiu a explosão de ira de Gibbs, afirmando que o trabalho na Casa Branca "é feito sob pressão, com apostas importantes". "Mas, em geral, todos trabalham num clima de bom entendimento e harmonia, concentrando-se sobre o que deve ser feito", afirmou.

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