Casa Branca adverte que Snowden só deverá viajar aos EUA
Os EUA continuam mantendo contato pelos canais diplomáticos apropriados com todos os países que podem servir de "trânsito ou como destino final" de Snowden
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2013 às 16h19.
Washington - A Casa Branca advertiu nesta segunda-feira que Edward Snowden não deverá ser permitido viajar para outro país que não seja os Estados Unidos , em resposta às ofertas de asilo que o jovem recebeu de Nicarágua, Venezuela e Bolívia.
Os EUA continuam mantendo contato pelos canais diplomáticos apropriados com todos os países que podem servir de "trânsito ou como destino final" de Snowden, disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em sua entrevista coletiva diária.
Snowden "é acusado de um crime e não deve ser permitida a ele nenhuma viagem internacional que não seja o seu retorno aos Estados Unidos", disse o porta-voz do presidente Barack Obama.
Carney insistiu que a acusação contra Snowden por espionagem "é sólida" e, portanto, "ele deve retornar aos Estados Unidos".
Essa foi a primeira reação oficial dos EUA depois que Nicarágua, Bolívia e Venezuela ofereceram asilo a Snowden, acusado nos EUA de espionagem para filtrar informação sobre os programas secretos de vigilância do governo.
Snowden, que se encontra desde 23 de junho na zona de trânsito do aeroporto de Moscou, fez uma solicitação formal de asilo à Nicarágua, recebida pela delegação nicaraguense em Moscou.
Segundo Carney, existe "uma forte justificativa legal" para que a Rússia "expulse" Snowden para os EUA, apesar de não haver um tratado de extradição entre os dois países.
Neste caso, "não deveria afetar negativamente a nossa relação com a Rússia", assegurou o porta-voz.
No entanto, o jornal "Kommersant" informou hoje de um possível cancelamento da visita do presidente Obama à Rússia em setembro se Snowden continuar no aeroporto de Moscou.
De acordo com essa publicação, uma fonte próxima do Departamento de Estado americano indicou que esta postura da Casa Branca já foi comunicada ao Kremlin por "canais diplomáticos".
*Atualizada às 16h19
Washington - A Casa Branca advertiu nesta segunda-feira que Edward Snowden não deverá ser permitido viajar para outro país que não seja os Estados Unidos , em resposta às ofertas de asilo que o jovem recebeu de Nicarágua, Venezuela e Bolívia.
Os EUA continuam mantendo contato pelos canais diplomáticos apropriados com todos os países que podem servir de "trânsito ou como destino final" de Snowden, disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, em sua entrevista coletiva diária.
Snowden "é acusado de um crime e não deve ser permitida a ele nenhuma viagem internacional que não seja o seu retorno aos Estados Unidos", disse o porta-voz do presidente Barack Obama.
Carney insistiu que a acusação contra Snowden por espionagem "é sólida" e, portanto, "ele deve retornar aos Estados Unidos".
Essa foi a primeira reação oficial dos EUA depois que Nicarágua, Bolívia e Venezuela ofereceram asilo a Snowden, acusado nos EUA de espionagem para filtrar informação sobre os programas secretos de vigilância do governo.
Snowden, que se encontra desde 23 de junho na zona de trânsito do aeroporto de Moscou, fez uma solicitação formal de asilo à Nicarágua, recebida pela delegação nicaraguense em Moscou.
Segundo Carney, existe "uma forte justificativa legal" para que a Rússia "expulse" Snowden para os EUA, apesar de não haver um tratado de extradição entre os dois países.
Neste caso, "não deveria afetar negativamente a nossa relação com a Rússia", assegurou o porta-voz.
No entanto, o jornal "Kommersant" informou hoje de um possível cancelamento da visita do presidente Obama à Rússia em setembro se Snowden continuar no aeroporto de Moscou.
De acordo com essa publicação, uma fonte próxima do Departamento de Estado americano indicou que esta postura da Casa Branca já foi comunicada ao Kremlin por "canais diplomáticos".
*Atualizada às 16h19