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'Capitán Pico': líder de facção criminosa escapa de prisão em meio a estado de exceção, no Equador

Fabricio Colón Pico iria ser transferido para prisão de segurança máxima; dinamites, armas de fogo e pedras foram usadas na fuga

(Polícia do Equador/Divulgação)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 10 de janeiro de 2024 às 12h01.

Última atualização em 10 de janeiro de 2024 às 12h32.

Além de Fito, líder dos Los Choneros, uma das principais facções do Equador, as autoridades do país buscam outro importante crimonoso. Nesta terça-feira, Fabricio Colón Pico, um dos principais nomes da facção Los Lobos, conseguiu escapar do presídio de Riobamba, com dinamites, armas de fogo e pedras.

Na segunda-feira, circulou nas redes sociais um vídeo no qual Colón Pico exige não ser transferido para uma prisão de segurança máxima. No dia seguinte, dinamites, armas de fogo e pedras teriam sido usados pelos criminosos para deixar a penitenciária de Riobamba.

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Capitán Pico, como é conhecido, fugiu juntamente com outros 38 detentos. Segundo as autoridades, 12 pessoas deste grupo foram recapturadas, mas o paradeiro do líder dos Los Lobos segue desconhecido. Um vídeo que circula nas redes mostra parte do grupo já solta:

No momento da fuga, o estado de exceção, decretado pelo presidente Daniel Noboa após José Adolfo Macías Villamar, o Fito, escapar, já estava valendo.

Colón Pico estava preso há cerca de uma semana, investigado em um caso de sequestro ocorrido meses atrás. A operação do Ministério Público e da polícia de Quito que o prendeu encontrou três veículos de luxo, um deles blindado, dinheiro e munições, segundo a agência EFE. A Procurado-Geral do Equador, Diana Salazar, afirma que Pico era responsável por planejar o seu assassinato.

Após a prisão, o presidente Noboa ordenou a transferência de líderes dos Los Lobos para uma prisão de segurança máxima e reforçou a segurança de Diana Salazar e sua família. Segundo o jornal equatoriano Extra, citando fontes policiais, essa possível movimentação dos detidos contribuiu para a eclosão de rebeliões e tumultos em presídios do país.

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