Mundo

Candidatos à Presidência argentina se multiplicam

Ao menos sete dirigentes políticos aparecem até este domingo como candidatos à chefia faltando mais de um ano e meio para o pleito

Presidente da Argentina, Cristina Kirchner, discursa ao lado do vice-presidente, Amado Boudou, no Congresso, em Buenos Aires (Marcos Brindicci/Reuters)

Presidente da Argentina, Cristina Kirchner, discursa ao lado do vice-presidente, Amado Boudou, no Congresso, em Buenos Aires (Marcos Brindicci/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2014 às 17h18.

Buenos Aires - Faltando mais de um ano e meio para o término do segundo e último mandato presidencial de Cristina Kirchner, ao menos sete dirigentes políticos aparecem até este domingo como candidatos à chefia de Estado da Argentina para 2015.

O último a legitimar suas aspirações presidenciais foi o governador da província central de Entre Ríos, Sergio Uribarri, que deverá enfrentar outros pesos pesados para liderar as listas do governo.

Enquanto Cristina Kirchner pronunciava ontem seu sétimo e antepenúltimo discurso perante a Assembleia Legislativa, Uribarri lançou sua candidatura na capital argentina, com dançarinas de carnaval e simpatizantes que pregavam cartazes nas imediações do Congresso. 'Nunca menos. Néstor Cristina Urribarri', diziam os cartazes.

Outro dos aspirantes kirchneristas, o governador da província de Buenos Aires, Sergio Scioli, deu hoje boas-vindas à candidatura de Urribarri.

'Quanto mais participação houver, mais a democracia dentro dos partidos se fortalece', afirmou Scioli à emissora 'El Mundo' ao ser questionado sobre a candidatura do governador de Entre Ríos para as eleições presidenciais do ano que vem, nas quais Cristina não pode concorrer, já que a lei só permite uma reeleição.

Scioli ressaltou que para definir o candidato do governo, assim como os candidatos opositores, eles terão que passar pelas '(eleições) primárias'.

Além do governador da província de Buenos Aires e do governador de Entre Ríos, o ministro do Interior e Transportes, Florencio Randazzo, e o senador Aníbal Fernández também aparecem como candidatos governistas.

Em relação à oposição, os candidatos são: o atual prefeito de Buenos Aires e líder da conservadora Proposta Republicana, Mauricio Macri, o governador socialista da província central de Santa Fé, Hermes Binner, e o deputado nacional Julio Cobos.

Além disso, também se dá por feita a postulação do líder do Frente Renovador, o peronista opositor Sergio Massa, que se impôs ao kirchnerismo no maior distrito eleitoral do país, a província de Buenos Aires, no pleito legislativo de outubro passado.

Apesar da derrota do governante Frente para Vitória nesta e em outras importantes províncias da Argentina, o governo obteve por uma estreita margem a maioria em ambas as câmaras legislativas para o final do governo de Cristina Kirchner.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCristina KirchnerEleiçõesPolíticaPolíticos

Mais de Mundo

Eleições na Venezuela: compare os planos de governo de Nicolás Maduro e Edmundo González Urrutia

Maduro convoca apoiadores para mobilização de votos de última hora

Venezuelanos protestam em Miami por não poderem votar nas eleições de seu país

Governo de Bangladesh restaura internet após protestos

Mais na Exame