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Candidata mexicana diz que falta transparência em eleições

A candidata conservadora obteve cerca de 25,41% dos votos, segundo dados parciais do cômputo oficial - portanto, teria ficado em terceiro lugar

Josefina Vázquez Mota: apesar das críticas, ela confirmou que aceita a derrota: "Numa democracia, deve-se aceitar os resultados e o mandato dos cidadãos nas urnas" (Ads.gm/ Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2012 às 18h08.

México - A presidenciável mexicana Josefina Vázquez Mota afirmou nesta quinta-feira que houve circunstâncias de falta de transparência "que tiveram um efeito determinante" no desfecho das eleições de domingo, mas reiterou que aceita os resultados do pleito.

"Essas circunstâncias se deram antes e durante a campanha eleitoral", acrescentou a aspirante do Partido Ação Nacional (PAN) em mensagem dirigida nesta quinta-feira do comitê de sua campanha, onde fez um apelo para que não haja retrocessos em matéria democrática no México.

"Embora o resultado final não se altere, deve-se punir as ações que corrompem a vida democrática e corrompem os direitos civis. Exijo à autoridade eleitoral que aja em consequência", declarou Vázquez Mota.

A candidata conservadora obteve cerca de 25,41% dos votos, segundo dados parciais do cômputo oficial - portanto, teria ficado em terceiro lugar, atrás de Enrique Peña Nieto (38,40%) e Andrés Manuel López Obrador (31,41%).

Apesar das críticas, ela confirmou que aceita a derrota: "Numa democracia, deve-se aceitar os resultados e o mandato dos cidadãos nas urnas", mas também buscar "as ações ilegais e a punição aos que violam a legalidade eleitoral".

Sem alusões específicas sobre quem estaria por trás da falta de transparência no processo, direcionou críticas a institutos de pesquisas de opinião que "deram resultados que só podem ser interpretados como instrumentos de propaganda eleitoral" durante a campanha.

Ela pediu que o Instituto Federal Eleitoral (IFE) revise "com todo detalhe também as despesas de campanha que evidentemente ultrapassam os limites estabelecidos pela lei de algumas forças políticas".

Sem mencionar nenhum rival explicitamente, condenou legendas políticas que "se associaram à compra e à coação de eleitores e ao uso ilegal de recursos públicos e também privados" durante o processo.

Rodeada de alguns de seus colaboradores, anunciou ainda o lançamento de um novo movimento civil na internet para promover "maior transparência, prestação de contas, combate à corrupção e à impunidade".

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México - A presidenciável mexicana Josefina Vázquez Mota afirmou nesta quinta-feira que houve circunstâncias de falta de transparência "que tiveram um efeito determinante" no desfecho das eleições de domingo, mas reiterou que aceita os resultados do pleito.

"Essas circunstâncias se deram antes e durante a campanha eleitoral", acrescentou a aspirante do Partido Ação Nacional (PAN) em mensagem dirigida nesta quinta-feira do comitê de sua campanha, onde fez um apelo para que não haja retrocessos em matéria democrática no México.

"Embora o resultado final não se altere, deve-se punir as ações que corrompem a vida democrática e corrompem os direitos civis. Exijo à autoridade eleitoral que aja em consequência", declarou Vázquez Mota.

A candidata conservadora obteve cerca de 25,41% dos votos, segundo dados parciais do cômputo oficial - portanto, teria ficado em terceiro lugar, atrás de Enrique Peña Nieto (38,40%) e Andrés Manuel López Obrador (31,41%).

Apesar das críticas, ela confirmou que aceita a derrota: "Numa democracia, deve-se aceitar os resultados e o mandato dos cidadãos nas urnas", mas também buscar "as ações ilegais e a punição aos que violam a legalidade eleitoral".

Sem alusões específicas sobre quem estaria por trás da falta de transparência no processo, direcionou críticas a institutos de pesquisas de opinião que "deram resultados que só podem ser interpretados como instrumentos de propaganda eleitoral" durante a campanha.

Ela pediu que o Instituto Federal Eleitoral (IFE) revise "com todo detalhe também as despesas de campanha que evidentemente ultrapassam os limites estabelecidos pela lei de algumas forças políticas".

Sem mencionar nenhum rival explicitamente, condenou legendas políticas que "se associaram à compra e à coação de eleitores e ao uso ilegal de recursos públicos e também privados" durante o processo.

Rodeada de alguns de seus colaboradores, anunciou ainda o lançamento de um novo movimento civil na internet para promover "maior transparência, prestação de contas, combate à corrupção e à impunidade".

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