Canadá fará primeiro teste em humanos de vacina contra zika
O vírus, que é capaz de causar malformações graves em fetos de mulheres grávidas infectadas, se espalhou rapidamente pela América Latina
Da Redação
Publicado em 19 de julho de 2016 às 16h05.
Uma universidade canadense anunciou na terça-feira que vai realizar o primeiro teste do mundo em seres humanos de uma vacina contra o zika , enquanto as autoridades de saúde lutam para combater esse vírus que se espalha rapidamente.
A vacina contra o zika que está sendo desenvolvida será administrada em humanos "nos próximos dias", disse em um comunicado a Universidade Laval, sediada na cidade de Quebec.
"Estamos muito orgulhosos de fazer parte da primeira equipe internacional do mundo a completar todas as etapas do processo de regulamentação", disse Gary Kobinger, doutor em microbiologia e professor de medicina na universidade, que está supervisionando o estudo.
Kobinger observou que o desenvolvimento da vacina contra o zika foi autorizado pela Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regula medicamentos, e pelo Health Canada, departamento do governo canadense responsável pela saúde pública. Até agora, as vacinas foram testadas em ratos.
O zika vírus é transmitido principalmente por mosquitos, e não existe nenhum tratamento ou vacina para combatê-lo. O vírus, que é capaz de causar malformações graves em fetos de mulheres grávidas infectadas, se espalhou rapidamente pela América Latina.
Kobinger, uma autoridade mundial em vacinas, é pesquisador no CHU, um centro hospitalar vinculado à Universidade Laval. O CHU está conduzindo o estudo em colaboração com dois centros dos Estados Unidos.
"O CHU da Universidade de Laval é um dos três centros de pesquisa líderes envolvidos no estudo de vacinas, e estamos muito orgulhosos disso", disse Gertrude Bourdon, presidente do CHU.
Mais de uma dúzia de empresas farmacêuticas, incluindo a francesa Sanofi e a indiana Bharat Biotech, estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra o zika, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A OMS previu um crescimento acentuado do surto de zika nas Américas, com até quatro milhões de pessoas infectadas.
No Brasil, o país mais afetado pelo vírus, mais de 1,5 milhão de pessoas já foram infectadas.
Uma universidade canadense anunciou na terça-feira que vai realizar o primeiro teste do mundo em seres humanos de uma vacina contra o zika , enquanto as autoridades de saúde lutam para combater esse vírus que se espalha rapidamente.
A vacina contra o zika que está sendo desenvolvida será administrada em humanos "nos próximos dias", disse em um comunicado a Universidade Laval, sediada na cidade de Quebec.
"Estamos muito orgulhosos de fazer parte da primeira equipe internacional do mundo a completar todas as etapas do processo de regulamentação", disse Gary Kobinger, doutor em microbiologia e professor de medicina na universidade, que está supervisionando o estudo.
Kobinger observou que o desenvolvimento da vacina contra o zika foi autorizado pela Food and Drug Administration (FDA), agência americana que regula medicamentos, e pelo Health Canada, departamento do governo canadense responsável pela saúde pública. Até agora, as vacinas foram testadas em ratos.
O zika vírus é transmitido principalmente por mosquitos, e não existe nenhum tratamento ou vacina para combatê-lo. O vírus, que é capaz de causar malformações graves em fetos de mulheres grávidas infectadas, se espalhou rapidamente pela América Latina.
Kobinger, uma autoridade mundial em vacinas, é pesquisador no CHU, um centro hospitalar vinculado à Universidade Laval. O CHU está conduzindo o estudo em colaboração com dois centros dos Estados Unidos.
"O CHU da Universidade de Laval é um dos três centros de pesquisa líderes envolvidos no estudo de vacinas, e estamos muito orgulhosos disso", disse Gertrude Bourdon, presidente do CHU.
Mais de uma dúzia de empresas farmacêuticas, incluindo a francesa Sanofi e a indiana Bharat Biotech, estão trabalhando no desenvolvimento de uma vacina contra o zika, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A OMS previu um crescimento acentuado do surto de zika nas Américas, com até quatro milhões de pessoas infectadas.
No Brasil, o país mais afetado pelo vírus, mais de 1,5 milhão de pessoas já foram infectadas.