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Cai ritmo de desmatamento na Mata Atlântica e no Pantanal

Dados de 2009 apontam que ritmo também diminuiu nos Pampas; governo espera zerar a destruição da Mata Atlântica em breve

Reserva de Mata Atlântica: desmatamento cresceu 0,2% em 2009 (Roberto Loffel/VEJA)
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Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2012 às 14h40.

Última atualização em 12 de fevereiro de 2019 às 14h36.

Brasília – O ritmo de desmatamento da Mata Atlântica, do Pantanal e dos Pampas diminuiu entre os anos de 2008 e 2009. Os dados foram divulgados hoje pelo Ministério do Meio Ambiente.

A Mata Atlântica apresentou índice próximo de zero de aumento no desmatamento ao perder 0,02% da cobertura.

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“O resultado mostra que se está reduzindo a magnitude do desmatamento. Embora ainda esteja acontecendo, acontece num ritmo muito menor do que até 2008”, destacou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

Ela acrescentou que a meta é aumentar a fiscalização para que o índice de desmatamento chegue a zero. “Estamos chegando perto daquele alvo almejado por todos de ter desmatamento zero nesse bioma [Mata Atlântica]”, comentou.

Nos Pampas, onde a maior parte do desmatamento ocorre por causa da rizicultura e do reflorestamento de eucalipto, esse índice ficou em 0,18%. E no Pantanal, em 0,12%.

No período, o Cerrado foi o bioma que mais perdeu vegetação. A área desmatada chegou a 0,37% do total. Na Caatinga, o índice de desmate foi 0,23% e na Amazônia, 0,17%.

O índice de diminuição no ritmo de desmatamento é atribuído, em parte, aos avanços da produtividade e de pesquisa. “Com isso, não há tanta necessidade de expansão de área para aumentar a produção”, explicou o secretário-executivo de Biodiversidade e Florestas do MMA, Bráulio Dias.

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