Buraco na camada de ozônio alcança tamanho máximo desta temporada
Buraco alcançou 16 milhões de quilômetros quadrados, o nono maior dos últimos 20 anos
Da Redação
Publicado em 20 de outubro de 2011 às 22h00.
Washington - O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou a seu nível máximo anual no dia 12 setembro, ao alcançar 16 milhões de quilômetros quadrados, o nono maior dos últimos 20 anos, informaram nesta quinta-feira a NASA (agência espacial americana) e a Administração Atmosférica e Oceânica (NOAA).
A camada de ozônio protege a vida terrestre ao bloquear os raios solares ultravioleta e sua redução adquire especial importância nesta época do ano, quando o Hemisfério Sul começa a ficar mais quente.
A NASA e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de globos e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada de ozônio na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição do ozônio.
'As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram neste ano um buraco de ozônio maior que a média', disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA.
'Embora fosse relativamente grande, a área do buraco de ozônio neste ano estava dentro da categoria que esperávamos, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera', lamentou.
O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, afirmou que o consumo dessas substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco devido à ação internacional, mas ainda há grandes quantidades desses produtos químicos causando danos.
No entanto, a maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
A NOAA esteve monitorando o esgotamento do ozônio no mundo todo, incluindo o Polo Sul, de várias perspectivas, utilizando globos atmosféricos durante 24 anos para recolher os perfis detalhados dos níveis de ozônio, assim como com instrumentos terrestres e do espaço. EFE
Washington - O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou a seu nível máximo anual no dia 12 setembro, ao alcançar 16 milhões de quilômetros quadrados, o nono maior dos últimos 20 anos, informaram nesta quinta-feira a NASA (agência espacial americana) e a Administração Atmosférica e Oceânica (NOAA).
A camada de ozônio protege a vida terrestre ao bloquear os raios solares ultravioleta e sua redução adquire especial importância nesta época do ano, quando o Hemisfério Sul começa a ficar mais quente.
A NASA e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de globos e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada de ozônio na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição do ozônio.
'As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram neste ano um buraco de ozônio maior que a média', disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA.
'Embora fosse relativamente grande, a área do buraco de ozônio neste ano estava dentro da categoria que esperávamos, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera', lamentou.
O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, afirmou que o consumo dessas substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco devido à ação internacional, mas ainda há grandes quantidades desses produtos químicos causando danos.
No entanto, a maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.
A NOAA esteve monitorando o esgotamento do ozônio no mundo todo, incluindo o Polo Sul, de várias perspectivas, utilizando globos atmosféricos durante 24 anos para recolher os perfis detalhados dos níveis de ozônio, assim como com instrumentos terrestres e do espaço. EFE