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Britânicos comparecem às urnas para eleições acirradas

Ao final de votação será divulgada uma pesquisa de boca de urna, mas o resultado oficial definitivo só deve ser conhecido por volta de meio-dia de sexta-feira

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2015 às 09h13.

Londres - Os locais de votação abriram as portas nesta quinta-feira no Reino Unido para as eleições que definirão o próximo primeiro-ministro e que já estão entre as mais disputadas da história.

"Estas eleições me recordam o que Winston Churchill pensava da Rússia: uma charada envolvida em um mistério dentro de um enigma", resumiu Bernard Ingham, que foi diretor de comunicação de Margaret Thatcher.

As zonas eleitorais abriram às 7h00 (3h00 de Brasília) e a votação prosseguirá até 22H00 (18H00 de Brasília). Quase 45 milhões de eleitores estão registrados, mas o voto não é obrigatório.

Ao final de votação será divulgada uma pesquisa de boca de urna, mas o resultado oficial definitivo só deve ser conhecido por volta de meio-dia de sexta-feira.

O atual primeiro-ministro, o conservador David Cameron, e o líder trabalhista, Ed Miliband, disputam o posto de chefe de Governo, mas as pesquisas apontam que nenhum partido deve obter maioria absoluta na Câmara dos Comuns, o que exigirá o apoio de outros partidos para formar o governo.

Neste cenário, o avanço dos nacionalistas escoceses liderados por Nicola Sturgeon se tornou o grande tema da campanha, pois o partido SNP pode ter a chave do poder em Londres, ao mesmo tempo que defende a independência da Escócia.

"Minha mensagem é que defenderemos a Escócia, mas ao mesmo tempo buscaremos formar alianças com as pessoas de todo o Reino Unido para tornar melhor a política no país", disse Sturgeon depois de votar em Glasgow.

Os democrata-liberais liderados por Nick Clegg, que integram a atual coalizão de governo de Cameron, também aparecem como potenciais objetos do cortejo do partido que conquistar mais deputados.

Os candidatos votaram cedo: Cameron em Witney, no condado de Oxfordshire, sul da Inglaterra; Miliband em Sutton, em North Yorkshire, norte da Inglaterra, e Clegg em Sheffield Hallam, também na região norte.

Estão em jogo 650 cadeiras na Câmara dos Comuns por circunscrições da Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte. Cada circunscrição compreende quase 70.000 eleitores representados por um membro do Parlamento.

Também acontecem eleições municipais em grande parte da Inglaterra, mas não em Londres.

Segundo a última projeção do jornal The Guardian, o Partido Conservador deve conquistar 273 cadeiras, o Partido Trabalhista 273, o SNP 52, os democrata-liberais 21 e o Ukip (Partido da Independência do Reino Unido) 3.

As negociações para a formação do governo não devem passar de 27 de maio, data do discurso anual da rainha Elizabeth II no Parlamento, quando a monarca cita os projetos do primeiro-ministro para os 12 meses seguintes.

Se nenhum partido conquistar a maioria absoluta, acontece o que é conhecido como "parlamento enforcado". O primeiro-ministro e o governo permaneceriam no poder até a conclusão das negociações entre os partidos para formar uma coalizão ou com acordos pontuais que permitam a sobrevivência de um governo.

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Londres - Os locais de votação abriram as portas nesta quinta-feira no Reino Unido para as eleições que definirão o próximo primeiro-ministro e que já estão entre as mais disputadas da história.

"Estas eleições me recordam o que Winston Churchill pensava da Rússia: uma charada envolvida em um mistério dentro de um enigma", resumiu Bernard Ingham, que foi diretor de comunicação de Margaret Thatcher.

As zonas eleitorais abriram às 7h00 (3h00 de Brasília) e a votação prosseguirá até 22H00 (18H00 de Brasília). Quase 45 milhões de eleitores estão registrados, mas o voto não é obrigatório.

Ao final de votação será divulgada uma pesquisa de boca de urna, mas o resultado oficial definitivo só deve ser conhecido por volta de meio-dia de sexta-feira.

O atual primeiro-ministro, o conservador David Cameron, e o líder trabalhista, Ed Miliband, disputam o posto de chefe de Governo, mas as pesquisas apontam que nenhum partido deve obter maioria absoluta na Câmara dos Comuns, o que exigirá o apoio de outros partidos para formar o governo.

Neste cenário, o avanço dos nacionalistas escoceses liderados por Nicola Sturgeon se tornou o grande tema da campanha, pois o partido SNP pode ter a chave do poder em Londres, ao mesmo tempo que defende a independência da Escócia.

"Minha mensagem é que defenderemos a Escócia, mas ao mesmo tempo buscaremos formar alianças com as pessoas de todo o Reino Unido para tornar melhor a política no país", disse Sturgeon depois de votar em Glasgow.

Os democrata-liberais liderados por Nick Clegg, que integram a atual coalizão de governo de Cameron, também aparecem como potenciais objetos do cortejo do partido que conquistar mais deputados.

Os candidatos votaram cedo: Cameron em Witney, no condado de Oxfordshire, sul da Inglaterra; Miliband em Sutton, em North Yorkshire, norte da Inglaterra, e Clegg em Sheffield Hallam, também na região norte.

Estão em jogo 650 cadeiras na Câmara dos Comuns por circunscrições da Inglaterra, Escócia, Gales e Irlanda do Norte. Cada circunscrição compreende quase 70.000 eleitores representados por um membro do Parlamento.

Também acontecem eleições municipais em grande parte da Inglaterra, mas não em Londres.

Segundo a última projeção do jornal The Guardian, o Partido Conservador deve conquistar 273 cadeiras, o Partido Trabalhista 273, o SNP 52, os democrata-liberais 21 e o Ukip (Partido da Independência do Reino Unido) 3.

As negociações para a formação do governo não devem passar de 27 de maio, data do discurso anual da rainha Elizabeth II no Parlamento, quando a monarca cita os projetos do primeiro-ministro para os 12 meses seguintes.

Se nenhum partido conquistar a maioria absoluta, acontece o que é conhecido como "parlamento enforcado". O primeiro-ministro e o governo permaneceriam no poder até a conclusão das negociações entre os partidos para formar uma coalizão ou com acordos pontuais que permitam a sobrevivência de um governo.

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