O pânico dos investidores passou?
Há uma semana, as principais bolsas ao redor do mundo despencavam com a notícia de que o Reino Unido deixará a União Europeia. Mas, ao olhar para o desempenho dos mercados ao longo dos últimos dias, o Brexit parece um pesadelo distante. As quedas sofridas nas bolsas nos dois primeiros dias de negociações após o […]
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2016 às 20h36.
Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h05.
Há uma semana, as principais bolsas ao redor do mundo despencavam com a notícia de que o Reino Unido deixará a União Europeia. Mas, ao olhar para o desempenho dos mercados ao longo dos últimos dias, o Brexit parece um pesadelo distante.
As quedas sofridas nas bolsas nos dois primeiros dias de negociações após o anúncio foram amenizadas ou revertidas. O principal índice londrino, o FTSE 100, subiu 7,5% desde a última sexta-feira 24. Na Alemanha e na França as bolsas também estão em alta. Nos Estados Unidos, o Dow Jones subiu 1,3% desde o Brexit. Por aqui, o Ibovespa fechou a quinta-feira acima dos 51.500 pontos – próximo do patamar da quinta-feira 23, antes do anúncio. A questão que fica é: no fim das contas, o impacto do Brexit será menor que o previsto?
“Ainda não está claro pra ninguém como será esse processo de saída do Reino Unido. Provavelmente vai demorar muito tempo e ainda não está claro como ele afeta outras economias. Por isso, investidores voltaram a comprar nos últimos dias”, afirma Luis Gustavo Pereira, analista da corretora Guide.
Apesar da recuperação de grande parte das ações, há um setor que, este sim, continua caindo. O principal índice dos bancos europeus tem perdas de 15% desde a última sexta-feira. O londrino Barclays caiu 16% e o alemão Deutsche, 10% neste período A situação dos bancos europeus já vinha sendo considerada frágil pelos analistas e o consenso é que o Brexit afeta imediatamente seus rendimentos. O banco Goldman Sachs estima que os bancos europeus lucrarão 32 bilhões de dólares a menos com a saída do Reino Unido.
Por aqui, ontem o Ibovespa encerrou o primeiro semestre do ano com alta de 18,8% – foi a maior alta semestral desde 2009. Além do Brexit, a bolsa foi fortemente afetada pelo processo do impeachment, por dados sobre a economia chinesa e pela volatilidade no preço das commodities. Para o segundo semestre, há eleições presidenciais nos Estados Unidos e uma possível alta de juros no país. Sem calmaria à vista.
Há uma semana, as principais bolsas ao redor do mundo despencavam com a notícia de que o Reino Unido deixará a União Europeia. Mas, ao olhar para o desempenho dos mercados ao longo dos últimos dias, o Brexit parece um pesadelo distante.
As quedas sofridas nas bolsas nos dois primeiros dias de negociações após o anúncio foram amenizadas ou revertidas. O principal índice londrino, o FTSE 100, subiu 7,5% desde a última sexta-feira 24. Na Alemanha e na França as bolsas também estão em alta. Nos Estados Unidos, o Dow Jones subiu 1,3% desde o Brexit. Por aqui, o Ibovespa fechou a quinta-feira acima dos 51.500 pontos – próximo do patamar da quinta-feira 23, antes do anúncio. A questão que fica é: no fim das contas, o impacto do Brexit será menor que o previsto?
“Ainda não está claro pra ninguém como será esse processo de saída do Reino Unido. Provavelmente vai demorar muito tempo e ainda não está claro como ele afeta outras economias. Por isso, investidores voltaram a comprar nos últimos dias”, afirma Luis Gustavo Pereira, analista da corretora Guide.
Apesar da recuperação de grande parte das ações, há um setor que, este sim, continua caindo. O principal índice dos bancos europeus tem perdas de 15% desde a última sexta-feira. O londrino Barclays caiu 16% e o alemão Deutsche, 10% neste período A situação dos bancos europeus já vinha sendo considerada frágil pelos analistas e o consenso é que o Brexit afeta imediatamente seus rendimentos. O banco Goldman Sachs estima que os bancos europeus lucrarão 32 bilhões de dólares a menos com a saída do Reino Unido.
Por aqui, ontem o Ibovespa encerrou o primeiro semestre do ano com alta de 18,8% – foi a maior alta semestral desde 2009. Além do Brexit, a bolsa foi fortemente afetada pelo processo do impeachment, por dados sobre a economia chinesa e pela volatilidade no preço das commodities. Para o segundo semestre, há eleições presidenciais nos Estados Unidos e uma possível alta de juros no país. Sem calmaria à vista.
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