EUA e Grã-Bretanha mobilizam ajuda às vítimas de tufão
Porta-aviões USS George Washington já tem a companhia de quatro navios dos EUA, e outros dois devem chegar nos próximos três dias
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 15h36.
Tacloban - Um porta-aviões dos EUA partiu na terça-feira em direção às Filipinas para acelerar os trabalhos de auxílio às vítimas do tufão Haiyan, que matou pelo menos 10 mil pessoas.
O porta-aviões USS George Washington, que é movido a energia nuclear e leva mais de 5.000 tripulantes e 80 aeronaves, já tem a companhia de quatro navios dos EUA, e outros dois devem chegar nos próximos três dias, informou o Pentágono, confirmando um notícia revelada pela Reuters.
"O tempo está bastante ruim lá, então estamos limitados pelos mares e pelo vento", disse o capitão Thomas Disy, comandante do USS Antietam, um cruzador que é parte do grupo do porta-aviões, a jornalistas em Hong Kong. "Mas iremos o mais rapidamente possível." A Grã-Bretanha também está enviando um navio militar com equipamento para tornar potável a água do mar, além de um avião de transporte militar. A embarcação HMS Daring já deixou Cingapura e deve chegar às Filipinas em dois ou três dias.
As autoridades filipinas não deram conta da reação ao supertufão Haiyan, um dos mais violentos já registrados, que atravessou na sexta-feira a região central das Filipinas. Pelo menos 10 mil pessoas morreram só na cidade litorânea de Tacloban, capital da província de Leyte. Muitas das vítimas se afogaram em uma espécie de tsunami causado pelo tufão.
Mantimentos chegam sem parar a Tacloban, passando por estradas ladeadas por cadáveres e destroços. Equipes humanitárias enfrentam dificuldades para alcançarem cidades e povoados ainda isolados, e só depois que isso acontecer será possível dimensionar as perdas de vidas e patrimônio.
"Há centenas de outras cidades e aldeias espalhadas por milhares de quilômetros que estavam na rota do tufão e com as quais todas as comunicações foram interrompidas", disse Natasha Reyes, coordenadora de emergências da ONG Médicos Sem Fronteiras nas Filipinas.
"Ninguém sabe qual é a situação nesses lugares mais rurais e remotos, e vai demorar algum tempo até termos um quadro completo." Reyes descreveu essa devastação como algo inédito nas Filipinas, um arquipélago muito propenso a desastres, com mais de 7.000 ilhas e a passagem de cerca de 20 tufões por ano. Ela comparou a tempestade a "um violento terremoto seguido por enormes inundações".
Cerca de 660 mil pessoas estão desabrigadas, muitas delas sem acesso a água, alimentos ou remédios, segundo a ONU.
Tacloban - Um porta-aviões dos EUA partiu na terça-feira em direção às Filipinas para acelerar os trabalhos de auxílio às vítimas do tufão Haiyan, que matou pelo menos 10 mil pessoas.
O porta-aviões USS George Washington, que é movido a energia nuclear e leva mais de 5.000 tripulantes e 80 aeronaves, já tem a companhia de quatro navios dos EUA, e outros dois devem chegar nos próximos três dias, informou o Pentágono, confirmando um notícia revelada pela Reuters.
"O tempo está bastante ruim lá, então estamos limitados pelos mares e pelo vento", disse o capitão Thomas Disy, comandante do USS Antietam, um cruzador que é parte do grupo do porta-aviões, a jornalistas em Hong Kong. "Mas iremos o mais rapidamente possível." A Grã-Bretanha também está enviando um navio militar com equipamento para tornar potável a água do mar, além de um avião de transporte militar. A embarcação HMS Daring já deixou Cingapura e deve chegar às Filipinas em dois ou três dias.
As autoridades filipinas não deram conta da reação ao supertufão Haiyan, um dos mais violentos já registrados, que atravessou na sexta-feira a região central das Filipinas. Pelo menos 10 mil pessoas morreram só na cidade litorânea de Tacloban, capital da província de Leyte. Muitas das vítimas se afogaram em uma espécie de tsunami causado pelo tufão.
Mantimentos chegam sem parar a Tacloban, passando por estradas ladeadas por cadáveres e destroços. Equipes humanitárias enfrentam dificuldades para alcançarem cidades e povoados ainda isolados, e só depois que isso acontecer será possível dimensionar as perdas de vidas e patrimônio.
"Há centenas de outras cidades e aldeias espalhadas por milhares de quilômetros que estavam na rota do tufão e com as quais todas as comunicações foram interrompidas", disse Natasha Reyes, coordenadora de emergências da ONG Médicos Sem Fronteiras nas Filipinas.
"Ninguém sabe qual é a situação nesses lugares mais rurais e remotos, e vai demorar algum tempo até termos um quadro completo." Reyes descreveu essa devastação como algo inédito nas Filipinas, um arquipélago muito propenso a desastres, com mais de 7.000 ilhas e a passagem de cerca de 20 tufões por ano. Ela comparou a tempestade a "um violento terremoto seguido por enormes inundações".
Cerca de 660 mil pessoas estão desabrigadas, muitas delas sem acesso a água, alimentos ou remédios, segundo a ONU.