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Brasil registrou 117 agressões a jornalistas nos protestos

Os 117 casos aludidos pela Abraji se referem a jornalistas que sofreram agressões, hostilidade, seja por parte dos manifestantes ou da polícia

Cinegrafista da Band: Santiago Andrade teve morte cerebral hoje após ser atingido na cabeça por um rojão durante uma manifestação no Rio (Reprodução/ O Globo)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 15h55.

Rio de Janeiro - Um total de 117 jornalistas sofreu agressões ou hostilidades no Brasil por parte de policiais ou manifestantes desde junho do ano passado, quando começou a onda de protestos populares em todo o país, informaram nesta segunda-feira fontes sindicais.

O cinegrafista Santiago Andrade teve morte cerebral hoje após ser atingido na cabeça por um rojão durante uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus na quinta-feira passada no Rio de Janeiro, o que representa a primeira morte de um jornalista nos protestos.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) condenou o ataque e reiterou em comunicado que "a violência sistemática contra profissionais da imprensa constitui um atentado à liberdade de expressão".

Apesar de Andrade ter sido a primeira vítima morta em manifestações, a Abraji alertou que existe uma "escalada de violência e de violações" contra jornalistas e ressaltou que "os incidentes se multiplicaram" nos últimos meses.

Os 117 casos aludidos pela Abraji se referem a jornalistas que sofreram agressões, hostilidade, seja por parte dos manifestantes ou da polícia, ou tenham sido detidos enquanto trabalhavam na cobertura das manifestações.

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Rio de Janeiro - Um total de 117 jornalistas sofreu agressões ou hostilidades no Brasil por parte de policiais ou manifestantes desde junho do ano passado, quando começou a onda de protestos populares em todo o país, informaram nesta segunda-feira fontes sindicais.

O cinegrafista Santiago Andrade teve morte cerebral hoje após ser atingido na cabeça por um rojão durante uma manifestação contra o aumento da passagem de ônibus na quinta-feira passada no Rio de Janeiro, o que representa a primeira morte de um jornalista nos protestos.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) condenou o ataque e reiterou em comunicado que "a violência sistemática contra profissionais da imprensa constitui um atentado à liberdade de expressão".

Apesar de Andrade ter sido a primeira vítima morta em manifestações, a Abraji alertou que existe uma "escalada de violência e de violações" contra jornalistas e ressaltou que "os incidentes se multiplicaram" nos últimos meses.

Os 117 casos aludidos pela Abraji se referem a jornalistas que sofreram agressões, hostilidade, seja por parte dos manifestantes ou da polícia, ou tenham sido detidos enquanto trabalhavam na cobertura das manifestações.

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