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Brasil confia que Paraguai aceite reintegração ao Mercosul

Em junho, o Paraguai foi suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que reúne 12 nações

O presidente eleito do Paraguai, Horacio Cartes: Patriota disse que a discussão sobre o Paraguai ocupar a presidência temporária do Mercosul não está mais em debate. (REUTERS/Jorge Adorno)
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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2013 às 16h43.

Brasília – O governo do Brasil aguarda que, com a posse no próximo dia 15 do presidente eleito do Paraguai , Horacio Cartes, o governo paraguaio reveja a decisão de rejeitar a volta do país para o Mercosul – bloco formado por Brasil, Uruguai, Argentina, Venezuela e o Paraguai, que está suspenso há um ano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, indicou hoje (15) que espera Cartes assumir o poder para negociar o retorno efetivo do Paraguai ao bloco.

“O importante é ouvir o que o novo governo tem a dizer, uma vez no pleno exercício do poder, o governo [de Cartes] está falando como governo eleito, mas não ainda como empossado. Isso será a partir do dia 15 de agosto”, ressaltou o chanceler.

Patriota confirmou ainda que a presidenta Dilma Rousseff, que sugeriu a presença de todos os líderes do bloco na cerimônia de posse de Cartes, mantém sua decisão de participar da solenidade, apesar de o paraguaio ter anunciado a recusa de reintegração ao Mercosul. No último dia 12, Dilma e os presidentes José Pepe Mujica (Uruguai), Cristina Kirchner (Argentina) e Nicolás Maduro (Venezuela) oficializaram a intenção de participar da solenidade de posse de Cartes.

No entanto, no mesmo dia Cartes emitiu comunicado rechaçando a decisão. No texto, o presidente eleito diz que não reconhece a adesão da Venezuela ao bloco, que ocorreu em dezembro – no período em que o Paraguai estava suspenso, e que considera a suspensão do Paraguai ilegítima.


Em junho, o Paraguai foi suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que reúne 12 nações, porque os líderes regionais concluíram que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo rompeu com a ordem democrática. Os paraguaios negaram irregularidades e, desde então, tentam a reintegração aos grupos.

No dia 12, durante a Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, Dilma, Mujica, Cristina Kirchner e Maduro concordaram na reintegração do Paraguai a partir do 15 de agosto – data da posse de Cartes. O presidente eleito condiciou o retorno do Paraguai ao Mercosul, desde que o país assumisse a presidência pro tempore (temporária) do bloco.

Patriota disse que a discussão sobre o Paraguai ocupar a presidência temporária do Mercosul não está mais em debate. O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, também descartou a hipótese alegando que a presidência temporária segue o critério de ordem alfabética e que o Paraguai ainda estava suspenso, por isso a Venezuela, assumiu o comando. Cartes reiterou não reconhecer o ingresso da Venezuela no Mercosul.

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Brasília – O governo do Brasil aguarda que, com a posse no próximo dia 15 do presidente eleito do Paraguai , Horacio Cartes, o governo paraguaio reveja a decisão de rejeitar a volta do país para o Mercosul – bloco formado por Brasil, Uruguai, Argentina, Venezuela e o Paraguai, que está suspenso há um ano. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, indicou hoje (15) que espera Cartes assumir o poder para negociar o retorno efetivo do Paraguai ao bloco.

“O importante é ouvir o que o novo governo tem a dizer, uma vez no pleno exercício do poder, o governo [de Cartes] está falando como governo eleito, mas não ainda como empossado. Isso será a partir do dia 15 de agosto”, ressaltou o chanceler.

Patriota confirmou ainda que a presidenta Dilma Rousseff, que sugeriu a presença de todos os líderes do bloco na cerimônia de posse de Cartes, mantém sua decisão de participar da solenidade, apesar de o paraguaio ter anunciado a recusa de reintegração ao Mercosul. No último dia 12, Dilma e os presidentes José Pepe Mujica (Uruguai), Cristina Kirchner (Argentina) e Nicolás Maduro (Venezuela) oficializaram a intenção de participar da solenidade de posse de Cartes.

No entanto, no mesmo dia Cartes emitiu comunicado rechaçando a decisão. No texto, o presidente eleito diz que não reconhece a adesão da Venezuela ao bloco, que ocorreu em dezembro – no período em que o Paraguai estava suspenso, e que considera a suspensão do Paraguai ilegítima.


Em junho, o Paraguai foi suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), que reúne 12 nações, porque os líderes regionais concluíram que o processo de impeachment do então presidente Fernando Lugo rompeu com a ordem democrática. Os paraguaios negaram irregularidades e, desde então, tentam a reintegração aos grupos.

No dia 12, durante a Cúpula do Mercosul, em Montevidéu, no Uruguai, Dilma, Mujica, Cristina Kirchner e Maduro concordaram na reintegração do Paraguai a partir do 15 de agosto – data da posse de Cartes. O presidente eleito condiciou o retorno do Paraguai ao Mercosul, desde que o país assumisse a presidência pro tempore (temporária) do bloco.

Patriota disse que a discussão sobre o Paraguai ocupar a presidência temporária do Mercosul não está mais em debate. O ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Luis Almagro, também descartou a hipótese alegando que a presidência temporária segue o critério de ordem alfabética e que o Paraguai ainda estava suspenso, por isso a Venezuela, assumiu o comando. Cartes reiterou não reconhecer o ingresso da Venezuela no Mercosul.

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