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Fato de Brasil aceitar ajuda mostra utilidade do G7, diz porta-voz francês

"A reação do sr. (Jair) Bolsonaro é a demonstração de que este G7 finalmente foi útil", declarou Sibeth Ndiaye, porta-voz do governo francês

Amazônia (Ueslei Marcelino/Reuters)
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AFP

Publicado em 28 de agosto de 2019 às 11h31.

Última atualização em 28 de agosto de 2019 às 11h36.

A aceitação por parte do Brasil de ajuda financeira externa para combater incêndios na Amazônia é a melhor prova da utilidade da recente cúpula do G7 em Biarritz - afirmou Sibeth Ndiaye, porta-voz do governo francês, nesta quarta-feira (28).

"A reação do sr. (Jair) Bolsonaro é a demonstração de que este G7 finalmente foi útil", declarou Sibeth, após o anúncio na terça-feira, pelo presidente brasileiro, de que está "aberto" à assistência financeira de "organizações estrangeiras e até países", desde que esses fundos sejam controlados pelo Brasil.

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Jair Bolsonaro condicionou o recebimento da ajuda do G7 à "retratação dos insultos" por parte de seu colega francês Emmanuel Macron, em meio à violenta escalada de tensão entre Brasil e França.

Os incêndios causaram indignação internacional e ameaçaram o acordo de livre-comércio UE-Mercosul negociado ao longo de 20 anos.

"Às vezes há momentos de tensão, momentos de discussão que eu chamaria de vívidos", admitiu Sibeth Ndiaye.

"Os assuntos que foram tratados (no G7) foram tratados a fundo e permitiram, por meio de alguns pequenos passos, avançar", destacou.

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