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Bolívia relembra meio século de morte de Che Guevara

Evo Morales, anunciou no último final de semana que os filhos de Che irão à Bolívia para participar das homenagens em lembrança dos 50 anos da morte seu pai

Recordações: os restos do guerrilheiro foram achados em 1997 em uma vala comum situada ao lado da pista desse terminal aéreo (Mario Tama/Getty Images)
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EFE

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 06h45.

La Paz - O governo da Bolívia está organizando um grande ato popular que será realizado em outubro no local onde foram achados em 1997 os restos do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara para lembrar os 50 anos da sua morte.

O evento, que será o principal de uma agenda de atividades que começará em 5 de outubro, acontecerá no dia 9 desse mesmo mês no aeroporto da cidade de Vallegrande, na região de Santa Cruz, segundo disse à emissora de rádio estatal o vice-ministro de Coordenação com Movimentos Sociais, Alfredo Rada.

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"Com este ato de massas no aeroporto de Vallegrande mostraremos que na Bolívia o pensamento de Che, sua obra e seu legado são mantidos vivos e que nós seguimos o exemplo de Che além do tempo que transcorreu desde sua morte", declarou Rada.

O ministro boliviano lembrou que os restos do guerrilheiro foram achados em 1997 em uma vala comum situada ao lado da pista desse terminal aéreo.

Segundo Rada, no dia 5 de outubro começará uma série de eventos em Vallegrande, incluindo "mesas de debate, exposições sobre a vida e obra de Che e um festival de cinema".

Para o dia 8 está previsto um ato no vilarejo de La Higuera, vizinho de Vallegrande, onde o guerrilheiro foi executado pelo exército boliviano em 9 de outubro de 1967.

Guevara foi capturado um dia antes na Quebrada del Churo e, após sua execução, seu corpo foi levado até Vallegrande.

Os restos do guerrilheiro e de outros combatentes permaneceram escondidos durante 30 anos perto de uma pista de aterrissagem de Vallegrande e foram achados em 1997, quando foram enviados a Cuba.

O presidente boliviano, Evo Morales, anunciou no último final de semana que os filhos de Che irão à Bolívia para participar das homenagens em lembrança dos 50 anos da morte seu pai.

Segundo o governante, também se prevê a participação de "alguns vice-presidentes e líderes socialistas latino-americanos".

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