Bolívia diz que virou rota de droga para Brasil
Romero destacou que o Brasil "é um país com dupla condição: consumidor (de droga) e de trânsito para os países europeus"
Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2013 às 21h02.
A Bolívia se tornou uma rota de cocaína produzida no Peru e destinada ao Brasil e à Europa, afirmou nesta terça-feira, em La Paz, o ministro do Interior, Carlos Romero, principal responsável no combate às drogas.
"Esta cocaína que entra no território brasileiro vem do Peru, mas em muitos casos passa pela Bolívia. Esse é o nosso problema: nossa localização geopolítica nos tornou em país de trânsito", afirmou Romero durante a entrega de carros à polícia antidrogas.
Romero cruzou "dados, tanto do Brasil como da União Europeia", que assinalam que cerca de 60% da cocaína que entra no mercado têm marca boliviana mas, principalmente, são de origem peruana.
"Não negamos que haja produção de droga no país", disse o ministro, assinalando que a Bolívia se esforça para reduzir seus cultivos de coca, matéria prima para fabricar cocaína.
Romero destacou que o Brasil "é um país com dupla condição: consumidor (de droga) e de trânsito para os países europeus".
Não existem dados oficiais de quanta cocaína é produzida na Bolívia, mas a ONU estima que em 2012 foram 115 toneladas anuais, entre pasta e cloridrato.
Um recente relatório do departamento de Estado americano, que La Paz não reconhece, assinala que a Bolívia produz 265 toneladas, menos que o Peru (325 toneladas) e mais que a Colômbia (195 toneladas).
O chefe da polícia antidrogas da Bolívia, coronel Gonzalo Quezada, disse na semana passada que de janeiro a maio foram apreendidas 7,7 toneladas de cocaína, sendo "50% de procedência peruana".
Quezada anunciou que diante da magnitude do problema, serão realizadas operações conjuntas entre Bolívia, Brasil e Peru nos próximos 60 dias.
A Bolívia se tornou uma rota de cocaína produzida no Peru e destinada ao Brasil e à Europa, afirmou nesta terça-feira, em La Paz, o ministro do Interior, Carlos Romero, principal responsável no combate às drogas.
"Esta cocaína que entra no território brasileiro vem do Peru, mas em muitos casos passa pela Bolívia. Esse é o nosso problema: nossa localização geopolítica nos tornou em país de trânsito", afirmou Romero durante a entrega de carros à polícia antidrogas.
Romero cruzou "dados, tanto do Brasil como da União Europeia", que assinalam que cerca de 60% da cocaína que entra no mercado têm marca boliviana mas, principalmente, são de origem peruana.
"Não negamos que haja produção de droga no país", disse o ministro, assinalando que a Bolívia se esforça para reduzir seus cultivos de coca, matéria prima para fabricar cocaína.
Romero destacou que o Brasil "é um país com dupla condição: consumidor (de droga) e de trânsito para os países europeus".
Não existem dados oficiais de quanta cocaína é produzida na Bolívia, mas a ONU estima que em 2012 foram 115 toneladas anuais, entre pasta e cloridrato.
Um recente relatório do departamento de Estado americano, que La Paz não reconhece, assinala que a Bolívia produz 265 toneladas, menos que o Peru (325 toneladas) e mais que a Colômbia (195 toneladas).
O chefe da polícia antidrogas da Bolívia, coronel Gonzalo Quezada, disse na semana passada que de janeiro a maio foram apreendidas 7,7 toneladas de cocaína, sendo "50% de procedência peruana".
Quezada anunciou que diante da magnitude do problema, serão realizadas operações conjuntas entre Bolívia, Brasil e Peru nos próximos 60 dias.