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BM liberará US$ 150 mi para combater zika na América Latina

Financiamento será destinado a apoiar atividades de combate ao mosquito Aedes aegypti, acompanhamento de pessoas com maior risco e conscientização

Aedes aegypti: Banco Mundial estuda criar um fundo internacional para reunir os recursos e dividí-los entre seus escritórios em cada país (Luis Robayo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2016 às 17h11.

Brasília - O Banco Mundial anunciou que vai liberar US$ 150 milhões para auxiliar as ações de combate ao vírus zika na América Latina e no Caribe.

O financiamento será destinado a apoiar atividades de combate ao mosquito Aedes aegypti, acompanhamento de pessoas com maior risco, conscientização pública sobre os cuidados durante a gravidez, entre outros.

No início do mês, a Organização Mundial da Saúde declarou situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus zika identificados em diversos países e da possível relação da doença com síndromes neurológicas e com a microcefalia, malformação congênita em bebês.

A medida, segundo o banco, visa estancar de forma rápida os efeitos do vírus Zika para que não prejudiquem fortemente as economias dos países atingidos pela epidemia.

O dinheiro, porém, não será liberado automaticamente. A instituição estuda criar um fundo internacional para reunir os recursos e dividi-los entre seus escritórios em cada país. Por causa desse trâmite, o valor específico destinado a cada país ainda não está definido.

De acordo com o Banco Mundial, projeções iniciais demonstram que o impacto econômico de curto prazo do Zika na América Latina será “modesto”, de, em média, 0,06% do Produto Interno Bruto [PIB] da região em 2016.

No entanto, países que dependem de atividades turísticas poderão sofrer impactos maiores, de mais de 1% do PIB nacional.

“O banco observou, no entanto, que estas estimativas iniciais dependem de uma rápida e bem coordenada resposta internacional ao vírus Zika, e nas atuais suposições de que os riscos de saúde mais significativos – e os comportamentos relacionados para evitar a transmissão – recaem sobre as mulheres grávidas.

Mesmo com estas suposições, um grupo de países altamente dependentes do turismo – especialmente no Caribe – poderia sofrer perdas de mais de 1% do PIB e exigir apoio adicional da comunidade internacional para conter o impacto econômico do vírus”, avaliou o banco, por meio de comunicado.

O valor do repasse poderá ser ampliado conforme a necessidade segundo o banco. A instituição está auxiliando os países afetados pela epidemia com apoio técnico para a elaboração de seus planos de resposta ao vírus Zika.

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Brasília - O Banco Mundial anunciou que vai liberar US$ 150 milhões para auxiliar as ações de combate ao vírus zika na América Latina e no Caribe.

O financiamento será destinado a apoiar atividades de combate ao mosquito Aedes aegypti, acompanhamento de pessoas com maior risco, conscientização pública sobre os cuidados durante a gravidez, entre outros.

No início do mês, a Organização Mundial da Saúde declarou situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus zika identificados em diversos países e da possível relação da doença com síndromes neurológicas e com a microcefalia, malformação congênita em bebês.

A medida, segundo o banco, visa estancar de forma rápida os efeitos do vírus Zika para que não prejudiquem fortemente as economias dos países atingidos pela epidemia.

O dinheiro, porém, não será liberado automaticamente. A instituição estuda criar um fundo internacional para reunir os recursos e dividi-los entre seus escritórios em cada país. Por causa desse trâmite, o valor específico destinado a cada país ainda não está definido.

De acordo com o Banco Mundial, projeções iniciais demonstram que o impacto econômico de curto prazo do Zika na América Latina será “modesto”, de, em média, 0,06% do Produto Interno Bruto [PIB] da região em 2016.

No entanto, países que dependem de atividades turísticas poderão sofrer impactos maiores, de mais de 1% do PIB nacional.

“O banco observou, no entanto, que estas estimativas iniciais dependem de uma rápida e bem coordenada resposta internacional ao vírus Zika, e nas atuais suposições de que os riscos de saúde mais significativos – e os comportamentos relacionados para evitar a transmissão – recaem sobre as mulheres grávidas.

Mesmo com estas suposições, um grupo de países altamente dependentes do turismo – especialmente no Caribe – poderia sofrer perdas de mais de 1% do PIB e exigir apoio adicional da comunidade internacional para conter o impacto econômico do vírus”, avaliou o banco, por meio de comunicado.

O valor do repasse poderá ser ampliado conforme a necessidade segundo o banco. A instituição está auxiliando os países afetados pela epidemia com apoio técnico para a elaboração de seus planos de resposta ao vírus Zika.

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