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Bispos católicos da Pensilvânia ocultaram casos de pedofilia

O relatório da justiça indica que há evidências para afirmar que os bispos sabiam das múltiplas denúncias de pedofilia

Pedofilia: "O mais preocupante é o encobrimento perpetrado por estes líderes do clero, que permitiram que os abusos continuassem por décadas" (Joe Klamar/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de março de 2016 às 17h57.

Dois bispos dos Estados Unidos ajudaram a encobrir centenas de casos de abusos sexuais cometidos por 50 padres e religiosos católicos na Pensilvânia durante quatro décadas, afirmou nesta terça-feira a justiça estadual.

O relatório da justiça, de 147 páginas, indica que há evidências para afirmar que os bispos James Hogan e Joseph Adamec, diretores da diocese de Altoona-Johnstown entre meados de 1960 e 2011, sabiam das múltiplas denúncias de pedofilia, e que também agiram para evitar que a polícia e os promotores prendessem os padres pedófilos.

Este comportamento colocou em perigo milhares de crianças e permitiram que os predadores sexuais abusassem de mais vítimas, disse Kathleen Kane, procuradora-geral do estado da Pensilvânia, escritório que emitiu o relatório.

"Os crimes hediondos sofridos por essas crianças são absolutamente inconcebíveis", insistiu Kane. "Esses predadores violaram um sacramento caçando suas vítimas em locais onde deveriam estar seguras", acrescentou.

"O mais preocupante é o encobrimento perpetrado por estes líderes do clero, que permitiram que os abusos continuassem por décadas".

"Falharam com a sociedade na tarefa mais importante de todas: a proteção das nossas crianças", ressaltou.

Nenhum dos atos detalhados no relatório podem resultar em processo porque os agressores morreram, as vítimas estão traumatizadas demais para testemunhar e os crimes prescreveram, segundo os promotores.

O relatório, que é o resultado de dois anos de investigação, vai continuar.

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Dois bispos dos Estados Unidos ajudaram a encobrir centenas de casos de abusos sexuais cometidos por 50 padres e religiosos católicos na Pensilvânia durante quatro décadas, afirmou nesta terça-feira a justiça estadual.

O relatório da justiça, de 147 páginas, indica que há evidências para afirmar que os bispos James Hogan e Joseph Adamec, diretores da diocese de Altoona-Johnstown entre meados de 1960 e 2011, sabiam das múltiplas denúncias de pedofilia, e que também agiram para evitar que a polícia e os promotores prendessem os padres pedófilos.

Este comportamento colocou em perigo milhares de crianças e permitiram que os predadores sexuais abusassem de mais vítimas, disse Kathleen Kane, procuradora-geral do estado da Pensilvânia, escritório que emitiu o relatório.

"Os crimes hediondos sofridos por essas crianças são absolutamente inconcebíveis", insistiu Kane. "Esses predadores violaram um sacramento caçando suas vítimas em locais onde deveriam estar seguras", acrescentou.

"O mais preocupante é o encobrimento perpetrado por estes líderes do clero, que permitiram que os abusos continuassem por décadas".

"Falharam com a sociedade na tarefa mais importante de todas: a proteção das nossas crianças", ressaltou.

Nenhum dos atos detalhados no relatório podem resultar em processo porque os agressores morreram, as vítimas estão traumatizadas demais para testemunhar e os crimes prescreveram, segundo os promotores.

O relatório, que é o resultado de dois anos de investigação, vai continuar.

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