Bird critica dependência de commodities na América Latina
Segundo o órgão, região fica muito vulnerável caso a crise internacional derrube os preços da matérias-primas
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2011 às 15h20.
Assunção, Paraguai - A América Latina pode sentir um "impacto econômico importante" da crise internacional caso os preços baixem ou a demanda por matérias-primas se reduza, seus principais produtos de exportação, afirmou a vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, Pamela Cox, nesta sexta-feira em Assunção.
"Temos boas notícias, mas uma advertência", disse em declarações a agências internacionais em meio à XXI Cúpula Iberoamericana.
A funcionária explicou que os países da região continuam bem situados diante da crise da Europa e dos Estados Unidos, mas advertiu sobre os riscos de suas economias dependerem demais das matérias-primas.
"A América Latina continua fazendo a lição de casa feita de 2002 a 2008, antes da última crise. Colocou sua casa em ordem, resolveu seus problemas de dívida, reformou o sistema financeiro e entrou (no cenário) de crise em uma boa posição", explicou.
"A dívida continua baixa, o crescimento segue em nível alto em muitos países. Mas temos que acompanhar o fato de o crescimento de muitos países estar baseado nas matérias-primas", completou.
"Se os preços das matérias-primas caírem devido à crise na Europa e a uma queda da demanda em países como a China, isso teria um impacto econômico importante na região", declarou.
Cox lembrou que o Bird reduziu suas previsões de crescimento da região. A organização estima que o crescimento para este ano será de 3,5% a 4% devido à crise, um ponto a menos em relação a previsões anteriores.
Assunção, Paraguai - A América Latina pode sentir um "impacto econômico importante" da crise internacional caso os preços baixem ou a demanda por matérias-primas se reduza, seus principais produtos de exportação, afirmou a vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina, Pamela Cox, nesta sexta-feira em Assunção.
"Temos boas notícias, mas uma advertência", disse em declarações a agências internacionais em meio à XXI Cúpula Iberoamericana.
A funcionária explicou que os países da região continuam bem situados diante da crise da Europa e dos Estados Unidos, mas advertiu sobre os riscos de suas economias dependerem demais das matérias-primas.
"A América Latina continua fazendo a lição de casa feita de 2002 a 2008, antes da última crise. Colocou sua casa em ordem, resolveu seus problemas de dívida, reformou o sistema financeiro e entrou (no cenário) de crise em uma boa posição", explicou.
"A dívida continua baixa, o crescimento segue em nível alto em muitos países. Mas temos que acompanhar o fato de o crescimento de muitos países estar baseado nas matérias-primas", completou.
"Se os preços das matérias-primas caírem devido à crise na Europa e a uma queda da demanda em países como a China, isso teria um impacto econômico importante na região", declarou.
Cox lembrou que o Bird reduziu suas previsões de crescimento da região. A organização estima que o crescimento para este ano será de 3,5% a 4% devido à crise, um ponto a menos em relação a previsões anteriores.