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Biden anuncia sanções à Rússia, com corte de financiamento de dívida

Segundo o presidente americano, os EUA também vão impor "sanções bloqueadoras" aos bancos VEB e o banco militar da Rússia

Presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro em Genebra. (Denis Balibouse/Pool/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 17h27.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou em pronunciamento a primeira leva de sanções aplicados por seu governo á Rússia , após o mandatário russo Vladimir Putin reconhecer a independência de duas regiões no leste da Ucrânia e ordenar a entrada de tropas no local. Segundo Biden, os EUA vão impor "sanções bloqueadoras" aos bancos VEB e o banco militar da Rússia, além de cortar o financiamento ocidental da dívida soberana do país junto com aliados europeus.

Segundo o presidente norte-americano, Putin "explicitamente ameaçou guerra" caso o Ocidente não siga suas demandas de segurança "extremas" e "atacou diretamente o direito de existir da Ucrânia", e por isso a comunidade internacional deve responder firmemente, na sua visão.

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Para Biden, Putin "afirmou bizarramente" a independência das autoproclamadas República Popular de Donetsk e Luhansk, de maioria étnica russa e que vivem separadas do resto da Ucrânia desde o último conflito em 2014.

Biden disse acreditar que a Rússia escalará as agressões no Leste Europeu, o que será respondido com mais sanções ou a ampliação das já definidas, segundo ele.

Aumento de presença militar

Os EUA ainda decidiram aumentar a presença militar na região ao redor para proteger o território de membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Segundo Biden, a medida não tem caráter ofensivo.

Diálogo e ações

O mandatário também afirmou que os EUA e aliados estão dispostos a dialogar de forma diplomática com a Rússia, desde que as conversas sejam "sérias".

Segundo ele, a Rússia será "julgada por suas ações, e não por suas palavras".

O presidente dos EUA também disse que a Casa Branca monitora os eventuais impactos das sanções no suprimento de energia ao país.

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