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Berlusconi limpa suas listas de candidatos para legislativas

O ex-premiê italiano descartou da lista ex-namoradas e políticos acusados de vínculos com a máfia

O ex-chefe de governo italiano Silvio Berlusconi: no entanto, outros membros do PDL com problemas judiciais conseguiram ser candidatos, começando pelo próprio Berlusconi (Livio Anticoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2013 às 11h41.

Roma - O ex-chefe de governo italiano Silvio Berlusconi limpou cuidadosamente as listas legislativas de candidatos de seu partido, Povo da Liberdade (PDL), descartando criaturas sexys e políticos acusados de vínculos com a máfia, revelou nesta terça-feira a imprensa italiana.

Nas listas "nota-se a ausência das ex-namoradas ou das que pretendiam obter este título do Cavaliere. Nem uma", indicou o jornal La Stampa.

A época das apresentadoras de televisão bonitas e sorridentes ficou para trás, acrescentou o jornal ao comentar as listas definitivas para as eleições de 24 e 25 de fevereiro.

Mas Berlusconi também precisou suprimir das listas vários pesos pesados de seu partido, suspeitos de vínculos com a máfia, apelidados pela imprensa de "os inapresentáveis".

A luta foi particularmente dura com o ex-secretário de estado da Economia Nicola Cosentino, contra quem pesa uma ordem de prisão da justiça italiana, protegido por sua imunidade parlamentar.

Segundo a imprensa, Cosentino pressionou até o último momento, mas não conseguiu conservar seu lugar na lista.

Tampouco conseguiu figurar no grupo o senador Marcello Dell'Utri, um dos mais antigos e próximos colaboradores de Berlusconi, condenado em primeira instância a 7 anos de prisão por cumplicidade mafiosa.

No entanto, outros membros do PDL com problemas judiciais conseguiram ser candidatos, começando pelo próprio Berlusconi, que lidera todas as listas senatoriais de seu partido, condenado em outubro passado por fraude fiscal.

O líder da lista do PDL em Apulia, sul da Itália, Raffaele Fitto, foi processado por corrupção, abuso de poder e financiamento político ilegal, razão pela qual é passível de uma pena de seis anos de prisão.

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Nas listas "nota-se a ausência das ex-namoradas ou das que pretendiam obter este título do Cavaliere. Nem uma", indicou o jornal La Stampa.

A época das apresentadoras de televisão bonitas e sorridentes ficou para trás, acrescentou o jornal ao comentar as listas definitivas para as eleições de 24 e 25 de fevereiro.

Mas Berlusconi também precisou suprimir das listas vários pesos pesados de seu partido, suspeitos de vínculos com a máfia, apelidados pela imprensa de "os inapresentáveis".

A luta foi particularmente dura com o ex-secretário de estado da Economia Nicola Cosentino, contra quem pesa uma ordem de prisão da justiça italiana, protegido por sua imunidade parlamentar.

Segundo a imprensa, Cosentino pressionou até o último momento, mas não conseguiu conservar seu lugar na lista.

Tampouco conseguiu figurar no grupo o senador Marcello Dell'Utri, um dos mais antigos e próximos colaboradores de Berlusconi, condenado em primeira instância a 7 anos de prisão por cumplicidade mafiosa.

No entanto, outros membros do PDL com problemas judiciais conseguiram ser candidatos, começando pelo próprio Berlusconi, que lidera todas as listas senatoriais de seu partido, condenado em outubro passado por fraude fiscal.

O líder da lista do PDL em Apulia, sul da Itália, Raffaele Fitto, foi processado por corrupção, abuso de poder e financiamento político ilegal, razão pela qual é passível de uma pena de seis anos de prisão.

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