Berlim estima que 30% dos migrantes mintam que são sírios
O porta-voz declarou ainda que a Alemanha não dispõe de estatísticas oficiais dos requerentes de asilo suspeitos de mentir sobre sua nacionalidade
Da Redação
Publicado em 25 de setembro de 2015 às 11h12.
A Alemanha estima que 30% dos migrantes que afirmam ser cidadãos sírios são originários de outros países, declarou nesta sexta-feira um porta-voz do ministério do Interior.
"É uma estimativa com base em observações de agentes de campo, especialmente da polícia federal, do Escritório de Migrações e Refugiados e (da agência da UE para a proteção das fronteiras) Frontex", disse.
O porta-voz declarou ainda que a Alemanha não dispõe de estatísticas oficiais dos requerentes de asilo suspeitos de mentir sobre sua nacionalidade.
A Alemanha é o principal destino europeu para as pessoas que fogem de guerras e da miséria, e aguarda a entrada de entre 800.000 e um milhão de migrantes este ano.
O número de chegadas aumentou desde que a Alemanha anunciou que iria admitir todos os sírios, ainda que as regras europeias estipulem que um migrante deve pedir o status de refugiado no país de entrada da UE.
Neste contexto, surgiu um mercado de passaportes sírios falsos, especialmente na Turquia, para ajudar os migrantes e refugiados a entrar na UE, de acordo com o chefe da Frontex, Fabrice Leggeri.
A Alemanha estima que 30% dos migrantes que afirmam ser cidadãos sírios são originários de outros países, declarou nesta sexta-feira um porta-voz do ministério do Interior.
"É uma estimativa com base em observações de agentes de campo, especialmente da polícia federal, do Escritório de Migrações e Refugiados e (da agência da UE para a proteção das fronteiras) Frontex", disse.
O porta-voz declarou ainda que a Alemanha não dispõe de estatísticas oficiais dos requerentes de asilo suspeitos de mentir sobre sua nacionalidade.
A Alemanha é o principal destino europeu para as pessoas que fogem de guerras e da miséria, e aguarda a entrada de entre 800.000 e um milhão de migrantes este ano.
O número de chegadas aumentou desde que a Alemanha anunciou que iria admitir todos os sírios, ainda que as regras europeias estipulem que um migrante deve pedir o status de refugiado no país de entrada da UE.
Neste contexto, surgiu um mercado de passaportes sírios falsos, especialmente na Turquia, para ajudar os migrantes e refugiados a entrar na UE, de acordo com o chefe da Frontex, Fabrice Leggeri.